Agronegócio

China e México compram soja dos EUA com preços tocando máximas em 2 anos e meio

08 out 2020, 13:48 - atualizado em 08 out 2020, 13:48
soja
Os futuros da soja em Chicago tocaram nesta quinta-feira o maior nível desde 8 de março de 2018 (Imagem: REUTERS/Paulo Whitaker)

As exportações de soja dos Estados Unidos seguem robustas apesar de um salto dos preços para máximas em mais de dois anos e meio, mostraram dados do Departamento de Agricultura dos EUA (USDA, na sigla em inglês), com México e China fechando grandes compras.

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Em anúncios diários sobre exportações, o USDA disse que exportadores privados venderam 374 mil toneladas da oleaginosa para a China e 152,4 mil para o México, além de 132 mil toneladas para destinos não revelados.

Juntos, os negócios representaram a maior venda de exportação diária dos EUA anunciada desde 8 de setembro.

As vendas ocorrem em meio a preocupações com atrasos no plantio de soja devido ao clima seco no Brasil, maior exportador global e principal fornecedor da China.

Isso poderia, segundo analistas, aumentar a demanda pela soja norte-americana em janeiro e fevereiro.

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O USDA também divulgou dados mostrando vendas líquidas de 2,591 milhões de toneladas na semana passada, a quinta semana consecutiva em que as vendas ultrapassaram 2 milhões de toneladas.

Do total da semana anterior, mais de 1,5 milhões de toneladas foram para a China.

Os futuros da soja em Chicago tocaram nesta quinta-feira o maior nível desde 8 de março de 2018, antes do início da guerra comercial entre EUA e China que impactou as exportações norte-americanas para os chineses.

A China precisaria manter o ritmo acelerado de compras de produtos agrícolas dos EUA nos próximos meses para cumprir totalmente seu compromisso de importar 36,5 bilhões de dólares no primeiro ano do acordo comercial Fase 1 entre os países assinado em janeiro.

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Dados do governo dos EUA mostram que as importações foram de 10,71 bilhões de dólares entre janeiro e agosto.

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A Reuters é uma das mais importantes e respeitadas agências de notícias do mundo. Fundada em 1851, no Reino Unido, por Paul Reuter. Com o tempo, expandiu sua cobertura para notícias gerais, políticas, econômicas e internacionais.
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