Internacional

Governo da China pode injetar até US$ 708 bilhões para reativar economia, após o coronavírus

09 abr 2020, 7:28 - atualizado em 09 abr 2020, 11:00
China Bandeira
“A economia chinesa enfrenta maiores dificuldades no momento”, pois a contínua propagação do coronavírus ameaça o crescimento global e aumenta a instabilidade no mundo todo, de acordo com relatório da reunião (Imagem: Reuters/Jason Lee)

Os principais líderes da China se comprometeram em expandir a demanda doméstica para impulsionar o consumo e o investimento público, pois veem “maiores dificuldades” à frente com a pandemia que ameaça a economia global.

Governos de todos os níveis devem trabalhar para garantir que o setor de serviços possa normalizar as operações e incentivar o consumo, além de acelerar projetos de investimento, segundo informações da agência de notícias Xinhua, que citou uma reunião do Politburo liderada pelo presidente Xi Jinping.

A reunião de quarta-feira também pediu mais apoio às pequenas empresas e a reabertura de shopping centers e mercados.

“A economia chinesa enfrenta maiores dificuldades no momento”, pois a contínua propagação do coronavírus ameaça o crescimento global e aumenta a instabilidade no mundo todo, de acordo com relatório da reunião.

A situação atual pode continuar por um longo tempo, e autoridades devem estar preparadas para lidar com isso, segundo o comunicado, que não dá detalhes sobre como o governo planeja expandir a demanda doméstica.

A reunião indica que haverá “apoio fiscal mais proativo”, com ênfase em medidas de alívio para empresas e famílias mais afetadas, a fim de evitar falências e demissões generalizadas, escreveu em nota Wan Qian, economista para China da Bloomberg Economics, em Hong Kong.

Haverá mais investimento público financiado por títulos especiais dos governos central e local, e o volume pode ficar entre 4 trilhões e 5 trilhões de yuans (entre US$ 566 bilhões e US$ 708 bilhões) para o ano, segundo a economista.

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