Internacional

China: O alerta de Ray Dalio para o país asiático; ‘as circunstâncias mudaram’

01 abr 2024, 12:32 - atualizado em 01 abr 2024, 12:32
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Investidor Ray Dalio chama atenção para dívida da China em publicação no LinkedIn (Imagem: Getty Images Signature/Canva Pro)

A China pode ter uma década perdida se o governo não tomar uma atitude em relação à dívida do país e política monetária, avalia Ray Dalio, investidor e bilionário fundador da Bridgewater Associates em publicação feita em seu LinkedIn na quarta-feira (27).

Ele destaca que há alguns anos o presidente Xi Jinping começou o alerta de que uma “grande tempestade” de 100 anos estaria se aproximando e que já se pode senti-la.

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“As circunstâncias e o clima na China mudaram indiscutivelmente para se tornarem mais ameaçadores. Essas mudanças são principalmente devidas a grandes forças de ciclo”, diz na publicação.

Dalio defende que o país tome medidas para lidar com a questão das dívidas. Ele aponta que quando há muita dívida e disparidade de riquezas em simultâneo a um cenário de grandes conflitos no cenário doméstico e internacional, além de disruptivas mudanças na natureza e na tecnologia, amplia a probabilidade de “uma grande tempestade de 100 anos”.

O bilionário acrescentou ainda o impacto das tensões entre China e Estados Unidos, levando investidores e empresas estrangeiras a diversificarem ou deixarem o país em meio ao receio de discriminação por apoiarem a China.

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“Para mim, como pensador macroeconômico que aborda estes problemas econômicos e de dívida mais como um médico do que como um ideólogo, a liderança precisa de uma reestruturação da dívida, o que deve ser feito através da engenharia de uma bela desalavancagem ou terá uma ‘década perdida’ como a do Japão”, pondera.

Aliado a isso, ele aponta ainda como um meio para tratar o problema a flexibilização monetária. “Na minha opinião, isto deveria ter sido feito há dois anos e, se não for feito, conduzirá provavelmente a uma década perdida”, diz.

Repórter
Formada em jornalismo pela Universidade Nove de Julho. Foi redatora na área de marketing digital por 2 anos e ingressou no Money Times em 2022.
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