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China Three Gorges estuda reorganizar ativos no exterior

12 dez 2019, 17:07 - atualizado em 12 dez 2019, 17:07
A empresa também avalia um IPO da unidade ou de alguns ativos posteriormente, disseram as pessoas (Imagem: Wikimedia Commons)

A China Three Gorges avalia uma reorganização de seu portfólio de ativos de bilhões de dólares no exterior, segundo pessoas a par do assunto.

A gigante estatal de energia discute com assessores a criação de uma holding para controlar os ativos internacionais, disseram as pessoas, que não quiseram ser identificadas.

Investidores estratégicos poderiam fazer parte da nova holding. A empresa também avalia um IPO da unidade ou de alguns ativos posteriormente, disseram as pessoas.

As deliberações estão em estágio preliminar e não houve nenhuma decisão final sobre a estrutura ou valuations de qualquer possível acordo, disseram as pessoas.

Um representante da China Three Gorges não respondeu imediatamente aos pedidos de comentário.

A China Three Gorges tem feito aquisições no exterior na última década, principalmente na América Latina, respondendo aos incentivos do governo para investir em energia renovável.

Energia elétrica
O negócio mais atrativo da gigante de energia foi a oferta de aquisição de US$ 10 bilhões pela EDP-Energias de Portugal em 2018 (Imagem: Unsplash/@mischievous_penguins)

A empresa comprou cerca de US$ 14 bilhões em ativos da Europa à América Latina na última década, segundo dados compilados pela Bloomberg. Mais da metade deles está na América Latina, segundo os dados.

Em sua onda de compras na América do Sul, em setembro a empresa fechou um acordo de US$ 3,6 bilhões pelos ativos da Sempra Energy no Peru.

O negócio mais atrativo da gigante de energia foi a oferta de aquisição de US$ 10 bilhões pela EDP-Energias de Portugal em 2018, o maior investimento chinês no exterior naquele ano.

No entanto, o acordo para comprar a maior concessionária de energia de Portugal foi cancelado em abril em meio a um intenso escrutínio político e regulatório do investimento chinês.

Desde então, a empresa avalia a compra do controle dos ativos da EDP no Brasil, segundo reportagem da Bloomberg News em junho.

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