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Churrasco mais barato: Lula derruba preço da carne e outros alimentos; confira como ficou a cesta básica

09 jan 2024, 14:42 - atualizado em 09 jan 2024, 14:42
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A carne bovina de primeira registrou queda de preço em todas as cidades pesquisadas no ano de 2023. (Imagem: FreePik)

Quando assumiu o mandato em janeiro do ano passado, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva brincava que o churrasco ficaria mais barato. Mas não só a carne ficou mais barata, como outros 12 produtos da cesta básica também viram os preços caírem em 2023.

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Segundo dados do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), entre dezembro de 2022 e dezembro do ano passado, o valor da cesta básica diminuiu em 15 das 17 capitais pesquisadas.

A carne bovina de primeira registrou queda de preço em todas as cidades pesquisadas, durante o período. O destaque ficou com Salvador, que teve uma redução de 12,96% no preço do produto ao longo do ano.

Vale destacar que o aumento da oferta de carne no mercado interno e a suspensão temporária da exportação para China ajudaram a derrubar os preços aqui no Brasil.

Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostram que, no acumulado entre janeiro e novembro de 2023, a picanha teve uma redução de 13,06%, seguida pela costela (-12,53%), Pá (-12,05%) e Alcatra (-11,75%). O grupo das carnes, como um todo, caiu 9,87%.

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Cesta básica fica mais barata em 2023

Além da carne, o Dieese também identificou que o preço do café em pó caiu em todas as capitais, com destaque para Vitória, com queda de 19,36%. A variação negativa se deu graças ao aumento da safra de 2022/2023, em mais de 8% acima do esperado, diminuiu os preços do grão e do café em pó no varejo.

O óleo de soja também teve o valor reduzido em todas as cidades, após a produção brasileira e mundial de soja bater recorde em 2023. O destaque ficou com Curitiba, que viu os preços caírem 33,04%.

No levantamento do Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), do IBGE, o óleo de soja foi o produto que mais viu o preço cair (-30,72%) no acumulado até novembro de 2023.

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Também puxaram a cesta básica para baixo o feijão carioquinha, a farinha de trigo e o leite e seus derivados.

Por outro lado, um dos principais itens do cardápio dos brasileiros viu os preços subirem: o arroz. O quilo do arroz agulhinha subiu em todas as cidades, chegando a uma alta de 44,52% em Goiânia. No IBGE, o produto aparece entre as 15 maiores altas com uma valorização de 17,70%.

Segundo o Dieese, a maior demanda, interna e externa, principalmente a partir do segundo trimestre, foi o que elevou os preços do grão.

Também subiram de preço o feijão tipo preto, a farinha de mandioca, o quilo da batata e o açúcar.

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Salário mínimo ainda não é suficiente para bancar cesta

Apesar de a cesta básica ter ficado mais barata, o salário mínimo ainda não é suficiente para bancar os produtos.

Em dezembro de 2023, o salário mínimo necessário para a manutenção de uma família de quatro pessoas deveria equivaler a R$ 6.439,62 — ou 4,88 vezes o mínimo de R$ 1.320. Por outro lado, é menos do que o necessário em dezembro de 2022, quando a cesta ficou em R$ 6.647,63, ou 5,48 vezes o piso em vigor, que equivalia a R$ 1.212.

No dia 1º de janeiro, passou a valer o novo valor do salário mínimo. O governo optou por um aumento de R$ 92, passando de R$ 1.320 para os atuais R$ 1.412.

A proposta inicial do governo, que foi estimado no orçamento deste ano, era de um aumento ainda maior, chegando a R$ 1.421. No entanto, o Congresso aprovou um Orçamento mais apertado para o ano de 2024, exigindo algumas mudanças no plano inicial.

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Coordenadora de redação
Formada em Jornalismo pela PUC-SP, tem especialização em Jornalismo Internacional. Atua como coordenadora de redação no Money Times e já trabalhou nas redações do InfoMoney, Você S/A, Você RH, Olhar Digital e Editora Trip.
juliana.americo@moneytimes.com.br
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