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Chuvas não dão trégua para a soja, café e parte da cana até dia 14. Para o Sul, esquece

08 fev 2022, 15:13 - atualizado em 08 fev 2022, 15:13
Cana de açúcar
Chuvas na cana estão divididas em SP, entre volumes menores e maiores até dia 14 (Imagem: REUTERS/Marcelo Teixeira/File)

As chuvas estão divididas entre certa trégua e volumes mais intensos para as regiões canavieiras de São Paulo, todavia a soja vai seguir sendo bastante molhada em boa parte do Centro-Oeste e no Norte.

No Sul, onde no Rio Grande do Sul a oleaginosa está praticamente toda plantada, segue o tempo mais seco.

Esse é o espelho básico do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) até previsões para 14 de fevereiro.

Com exceção do Centro-Sul de São Paulo, o Norte, como o Sudeste em geral, o Inmet observa grandes volumosos que podem ultrapassar os 200 mm.

Em termos de zonas produtoras de maior escala, essa intensidade pega parte da cana no Norte de São Paulo e Triângulo Mineiro, tanto quanto o café na Zona da Mata de Minas Gerais.

No Mato Grosso, Goiás, parte do Tocantins, Maranhão e Oeste da Bahia, as precipitações vão variar de 100 a 250 mm, mais notadamente nos três primeiros estados sojicultores.

O quadro para o Centro-Oeste alerta para atrasos na colheita, como já vem sendo apontado pelo excesso de chuvas, à parte apenas o Mato Grosso do Sul que terão pluviometria de até 50 mm.

A nota encorpada pelo La Niña vem do Sul, com chuvas de no máximo 10 mm, ou total ausência em muitas localidades. Pega a soja já em colheita no Paraná, que não tem o que perder mais em produtividade, mas segue prejudicando o grão gaúcho, com boa parte das lavouras em maturação.

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Repórter no Agro Times
Jornalista de muitas redações nacionais e internacionais, sempre em economia, após um improvável debut em ‘cultura e variedades’, no final dos anos de 1970, está estacionado no agronegócio há certo tempo e, no Money Times, desde 2019.
giovanni.lorenzon@moneytimes.com.br
Jornalista de muitas redações nacionais e internacionais, sempre em economia, após um improvável debut em ‘cultura e variedades’, no final dos anos de 1970, está estacionado no agronegócio há certo tempo e, no Money Times, desde 2019.
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