Política

Ciro Gomes afirma que, se eleito, irá taxar grandes fortunas

11 fev 2022, 8:44 - atualizado em 11 fev 2022, 9:07
Ciro Gomes
Ciro Gomes disse que pretende taxar fortunas (Imagem: REUTERS/Nacho Doce)

Em entrevista ao jornal mineiro O Tempo nesta sexta-feira (11), o pré-candidato à presidência Ciro Gomes (PDT) afirmou que, entre uma de suas propostas para a economia brasileira, está a taxação de grandes fortunas.

“Eu quero cobrar um imposto sobre as grandes fortunas. Ele vai ser de R$ 0,50 a cada R$ 100 de fortuna para fortunas acima de R$ 20 milhões. Com isso, alcanço 58 mil contribuintes, tamanha a selvageria da concentração de renda no Brasil”, afirmou Gomes. “Mas, com isso, eu arrecado R$ 60 bilhões por ano”, disse.

Segundo Gomes, o valor será voltado para colocar “crianças em creches, por ser fundamental para a educação da criança e em colocar seus pais de volta ao mercado de trabalho”.

Pesquisas e outros candidatos

Em relação às pesquisas, que apontam um provável empate em terceiro lugar com Sergio Moro, Gomes afirmou que, para virar o jogo, é preciso “acordar cedo, dormir tarde, ter muita humildade, trabalhar com a verdade, pedir a Deus que ilumine a minha palavra e confiar no povo”.

“A pesquisa feita a tal distância do processo revela tendências, a gente não pode brigar com pesquisas, e eu sou uma pessoa que cultiva ciência”, disse.

Sobre o embate Lula (PT) e Jair Bolsonaro (PL), que, em todas as pesquisas, aparecem como os candidatos com maiores intenções de voto, Gomes afirma que “o Brasil não aguenta mais isso”.

“A saída para a tragédia do Lula e da corrupção não era uma proposta, e não adianta cair na tragédia que estamos vivendo. É preciso pensar: será que é razoável votar no Bolsonaro para protestar contra o Lula e o PT e agora a saída é votar no Lula para protestar contra o PT?”, questionou.

Gomes ainda se identificou como “de esquerda” durante a entrevista, afirmando que “ser esquerda modernamente é respeitar a iniciativa privada, que já se mostrou essencial ao progresso da humanidade, mas se preocupar em corrigir as distorções terríveis que o capitalismo deixado solto produz.”

*Mais informações em instantes

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Jornalista formada pela Faculdade Paulus de Comunicação (FAPCOM) e editora do Money Times, já passou por redações como Exame, CNN Brasil Business, VOCÊ S/A e VOCÊ RH. Já trabalhou como social media e homeira e cobriu temas como tecnologia, ciência, negócios, finanças e mercados, atuando tanto na mídia digital quanto na impressa.
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