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Citi diz que é ‘apenas questão de tempo’ para ouro bater recorde

20 jul 2020, 9:02 - atualizado em 20 jul 2020, 9:02
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O Citigroup está entre os vários observadores do mercado cuja previsão aponta que o metal precioso vai testar ou superar o antigo recorde como o ressurgimento de casos de coronavírus em várias partes do mundo (Imagem: Reuters/Keith Bedford)

Fatores de alta no mercado de ouro devem fazer com que o metal precioso quebre o recorde estabelecido em 2011, segundo o Citigroup.

O metal se beneficia da política monetária frouxa, baixos rendimentos reais, entradas recordes em fundos de índice e aumento da alocação de ativos, escreveram analistas do banco como Ed Morse em relatório.

A expectativa é de que o ouro atinja máxima histórica nos próximos seis a nove meses, com probabilidade de 30% de chegar a US$ 2.000 a onça nos próximos três a cinco meses.

“Os preços nominais do ouro já registraram novos recordes em todos G-10 e principais moedas de mercados emergentes neste ano”, disseram os analistas.

“É apenas questão de tempo para novas” máximas em dólar dos EUA, disseram, acrescentando que a demanda por reserva de riqueza também deve valorizar a prata, que chegou a subir para o maior nível em três anos em Nova York na segunda-feira.

O Citigroup está entre os vários observadores do mercado cuja previsão aponta que o metal precioso vai testar ou superar o antigo recorde como o ressurgimento de casos de coronavírus em várias partes do mundo, que indicam uma recuperação econômica global prolongada e desigual.

O ouro à vista subiu 19% desde janeiro, para o nível mais alto desde 2011, pois a pandemia leva investidores a buscarem refúgios. O afrouxamento da política monetária e outras medidas para fortalecer as economias também apoiam a demanda.

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