Economia

CNC estima crescimento de 0,9% no PIB em 2019

29 ago 2019, 19:45 - atualizado em 29 ago 2019, 19:45
Segundo a CNC, a leve alta no período “impediu que se configurasse uma nova recessão técnica” (Marcello Casal Jr./Agência Brasil)

A Confederação Nacional do Comércio (CNC) estimou que o Produto Interno Bruto (PIB), a soma de todos os bens e serviços produzidos no país, vai crescer 0,9% em 2019. Se isso ocorrer, o resultado vai acompanhar o ritmo dos últimos dois anos. Conforme as projeções da entidade, o consumo das famílias deve subir 0,6% no terceiro trimestre e 0,9% nos três últimos meses do ano.

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O cálculo foi feito após a divulgação, nesta quinta-feira (29), pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), de variação positiva de 0,4% do PIB, no segundo trimestre deste ano.

Segundo a CNC, a leve alta no período “impediu que se configurasse uma nova recessão técnica”, que é quando há o registro de queda em dois trimestres seguidos. Nos três primeiros meses do ano o PIB apresentou recuo de 0,1%.

O economista da CNC, Fábio Bentes, disse que a expectativa é que as medidas de estímulo à economia possam levar o consumo das famílias, principal agregado das contas nacionais, a fechar o ano com alta de 2,0%.

Na visão de Bentes, o ritmo de compras das famílias continua tendo influência da inércia do mercado de trabalho, embora não seja determinante para o seu desempenho final. “A inflação baixa permitiu que esse componente da demanda, responsável por quase dois terços do PIB, alcançasse o décimo trimestre sem o registro de retrações”, apontou.

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A CNC destacou ainda que pela primeira vez desde o quarto trimestre de 2017, a indústria teve elevação de 0,7% e foi a principal responsável pelo crescimento do PIB, seguida pelo setor de serviços com alta de 0,3%.

A agropecuária, no entanto, apresentou queda de 0,4%. Ainda conforme a entidade, o comércio, “segue sua lenta recuperação, avançando acima da média pelo segundo trimestre seguido”. No período teve alta de 0,7%. “O nível de atividade do setor ainda se encontra 8,9% abaixo daquele observado antes da crise iniciada há cinco anos”, apontou.

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