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Codelco mantém produção de cobre apesar de pandemia no Chile

29 maio 2020, 14:16 - atualizado em 29 maio 2020, 14:16
A Codelco registrou aumento de 6% na produção do primeiro trimestre e segue restrições do governo, como medidas de isolamento, para reiniciar as atividades de desenvolvimento de projetos (Imagem: Facebook Codelco)

A gigante de cobre Codelco manteve as minas em operação durante a pandemia e está retomando projetos, mesmo quando o Chile se torna novo epicentro do coronavírus.

A estatal adotou uma série de medidas – como distanciamento, higiene mais frequente e deixando trabalhadores de mais idade em casa – para proteger a equipe enquanto continua a cumprir metas de produção, informou a empresa na sexta-feira em apresentação trimestral.

A Codelco registrou aumento de 6% na produção do primeiro trimestre e segue restrições do governo, como medidas de isolamento, para reiniciar as atividades de desenvolvimento de projetos.

“Na Codelco, temos o pé no acelerador para continuar transformando a empresa e ser mais competitivos”, disse o diretor-presidente Octavio Araneda em comunicado.

O setor de mineração chileno tem como meta produção próxima dos níveis do ano passado, segundo a associação Sonami. Embora este trimestre pareça “mais complicado” devido às restrições do Covid-19 e com apenas 60% a 70% da equipe trabalhando, a produção deve se recuperar, disse o presidente da Sonami, Diego Hernández, na semana passada.

Ainda assim, manter a produção pode se tornar mais difícil com o aumento dos casos de Covid-19 no Chile.

Com população de apenas 18 milhões, o país registra novos casos em ritmo comparável ao da Espanha no auge da propagação do vírus em março, numa base per capita, levando hospitais ao colapso e autoridades a aumentarem as restrições.

Clientes chineses prestam muita atenção à evolução do coronavírus na América Latina em meio à recuperação da demanda por cobre e menor oferta.

Os contratos futuros da commodity sobem cerca de 15% em relação à mínima de 23 de março, embora ainda estejam 15% abaixo dos níveis no final de 2019.

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