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Cogna (COGN3): 2 pontos do 1T23 impulsionam as ações 9% nesta sexta (12); veja

12 maio 2023, 12:40 - atualizado em 12 maio 2023, 12:45
Cogna-Kroton
Cogna reporta “bons números” no 1T23, dizem analistas (Imagem: Divulgação)

As ações da Cogna (COGN3) disparavam 9,32%, valendo R$ 2,58, após a companhia divulgar resultados acima do esperado no primeiro trimestre de 2023. Por volta das 12h40, os papéis figuravam entre as maiores altas do Ibovespa (IBOV), que também subia 0,15%, a 108.415 pontos.

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Os analistas avaliam que os resultados foram positivos, com destaque para o crescimento saudável da receita em 13%, a R$ 1,3 bilhão, e os desempenhos positivos das marcas Kroton e Saber.

A Kroton teve aumento de 10% na base de alunos de graduação, atingindo 1,1 bilhão de alunos. A alta foi beneficiada pelo crescimento de captação de 4% no ano e a melhora na taxa de evasão em 110 pontos percentuais, avaliam Caio Moscardini e equipe do Santander. A receita aumentou 15% na comparação anual.

Já o Saber viu crescimento de 31% na receita em relação ao ano anterior. O resultado foi reflexo do Programa Nacional do Livro e do Livro Didático (PNLD), bem como o bom desempenho da vertical de Idiomas, dizem os analistas do Itaú BBA.

O BBA também destaca que houve alguma geração de caixa operacional no trimestre, “o que ajudou a dívida líquida a ficar um pouco menor”, afirmam.

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O Santander tem recomendação neutra para Cogna, com preço-alvo em R$ 2,50. Já a indicação do BBA é de market perform — em linha com a média do mercado —, com alvo em R$ 3.

O lado negativo do balanço da Cogna

Do lado negativo, os analista do Santander e o do Itaú BBA destacam a empresa Vasta. A margem Ebitda ajustada da Vasta sofreu pressão de 360 pontos percentuais (p.p.) nos três primeiros meses do ano.

Os analistas dos bancos afirmam que a margem foi prejudicada pelo aumento da pressão na margem bruta (-400 p.p.), impulsionada principalmente pelo maior custo de estoque causado pelo aumento da inflação no papel e nos custos de produção.

A receita líquida cresceu 6%, para R$ 403 milhões, mas ficou abaixo da estimativa do mercado, principalmente devido ao reconhecimento de receita abaixo do esperado no segmento de assinaturas.

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Editora-assistente
Editora-assistente no Money Times e graduada em Jornalismo pela Unesp - Universidade Estadual Paulista. Atua na área de macroeconomia, finanças e investimentos desde 2021.
giovana.leal@moneytimes.com.br
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Editora-assistente no Money Times e graduada em Jornalismo pela Unesp - Universidade Estadual Paulista. Atua na área de macroeconomia, finanças e investimentos desde 2021.
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