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Cogna reverte lucro e fecha o segundo trimestre com prejuízo de R$ 140 milhões

20 ago 2020, 21:50 - atualizado em 20 ago 2020, 22:27
Cogna Educação
A receita líquida foi de R$ 1,3 bilhão, queda de 21,3%, “refletindo as pressões de receita no ensino superior” (Imagem: Youtube da Cogna)

A Cogna (COGN3) encerrou o segundo trimestre de 2020 com prejuízo ajustado de R$ 139,9 milhões, ante o lucro de R$ 266 milhões do mesmo período do ano passado, revela relatório publicado nesta quinta-feira (20).

A receita líquida foi de R$ 1,37 bilhão, redução de 21,3%, refletindo as pressões de receita no ensino superior, a maior evasão dos alunos do ensino infantil e dos anos iniciais do ensino fundamental e a sazonalidade de receitas do PNLD.

Além disso, a queda do programa Fies no caso do ensino superior, cuja a receita apresentou recuo de 48%, também pesou no desempenho.

O Ebitda, que mede o resultado operacional, despencou 122,3% e encerrou o período com um prejuízo de R$ 139 milhões. A Cogna cita o prejuízo com a venda de itens ligados à aquisição da Somos e a maior provisão para créditos de liquidação duvidosa (PCLD) no ensino superior como explicação para o número negativo.

A geração de caixa positiva ficou em R$ 145 milhões, “em função da estabilização do prazo médio de recebimento, da redução do capex e do recebimento da última parcela do PNLD 2020”, afirmou.

A Cogna adotou medidas mais restritivas de rematrícula, evitando que débitos antigos fossem renovados, o que no curto prazo gerou aumento da evasão e das provisões para perdas, mas que “a base remanescente é mais saudável e permite resultados em patamares mais sustentáveis no longo prazo”, disse a empresa.

Ensino digital

A Cogna disse ainda que, como consequência da pandemia, aluno antes resistentes ao ensino digital agora prefere um curso híbrido equivalente, por isso aproveitará “para fazer a maior e mais impactante mudança no segmento de ensino superior já conduzida pela empresa”.

A base de alunos de ensino digital manteve o crescimento de 12%, “consolidando a mudança no patamar de crescimento da Kroton nesta modalidade”, disse.

Veja o resultado

Editor-assistente
Formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, cobre mercados desde 2018. Ficou entre os 50 jornalistas +Admirados da Imprensa de Economia e Finanças das edições de 2022 e 2023. É editor-assistente do Money Times. Antes, atuou na assessoria de imprensa do Ministério Público do Trabalho e como repórter do portal Suno Notícias, da Suno Research.
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