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Coinbase entra no universo de derivativos de criptomoedas e compra plataforma Deribit por US$ 2,9 bilhões; ações saltam 5%

08 maio 2025, 10:31 - atualizado em 08 maio 2025, 10:31
Coinbase SEC
(Imagem: Twitter/Coinbase)

A Coinbase Global firmou um acordo para adquirir a Deribit, maior plataforma de negociação de opções de bitcoin (BTC) e ethereum (ETH) do mundo, por aproximadamente US$ 2,9 bilhões. 

Uma publicação desta quinta-feira (8) do The Wall Street Journal anunciava o caso, que foi confirmado pela própria Coinbase em sua conta oficial do X, antigo Twitter.

Para a Coinbase, o acordo é um avanço para o mercado altamente lucrativo de derivativos de criptomoedas e tem como objetivo impulsionar o crescimento global da empresa, disse Greg Tusar, vice-presidente de produtos institucionais da Coinbase. “Isso nos tornará o player mais abrangente em derivativos”, disse.

O preço do negócio de US$ 2,9 bilhões consiste em US$ 700 milhões em dinheiro e 11 milhões de ações ordinárias Classe A da Coinbase, informaram as empresas.

No pré-mercado desta quinta-feira, a ações COIN saltavam 5,25% nos Estados Unidos. Contudo, os papéis da corretora acumulam queda de 20% desde o começo de 2025 e perdem 48% desde a oferta inicial de ações (IPO, na sigla em inglês).

Coinbase e Deribit: um breve histórico

A Deribit, fundada em 2016 e com sede em Dubai, conecta os investidores ao mercado de derivativos, como opções e futuros, além de negociações à vista de criptomoedas.

Já a Coinbase é a maior exchange de criptomoedas dos EUA e tem um valor de mercado superior a US$ 50 bilhões. A empresa atualmente oferece negociação de futuros e produtos à vista nos Estados Unidos e futuros perpétuos fora do país.

A transação acontece em um momento de crescente interesse pelo mercado de criptomoedas. O próprio presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, é um entusiasta desse mercado, prometendo tornar o país “a superpotência do bitcoin”. 

No início deste ano, a Coinbase reportou um salto na receita e no lucro trimestral em relação ao ano anterior, impulsionado por um aumento nas atividades de negociação. Vale lembrar que a corretora publica seus resultados nesta quinta-feira, após o fechamento dos mercados. 

A Deribit informou que seus volumes totais de negociação em 2024 quase dobraram, para US$ 1,2 trilhão, à medida que atraiu mais investidores institucionais após a eleição presidencial.

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É editor-assistente do Money Times. Formado em jornalismo pela ECA-USP, estuda ciências econômicas na São Judas. Atuou como repórter no Seu Dinheiro, Editora Globo e SpaceMoney.
renan.sousa@moneytimes.com.br
É editor-assistente do Money Times. Formado em jornalismo pela ECA-USP, estuda ciências econômicas na São Judas. Atuou como repórter no Seu Dinheiro, Editora Globo e SpaceMoney.
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