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Com a safra de ações já iniciada pela Raízen antes do IPO, mercado mira o volume após as reservas

23 jul 2021, 15:40 - atualizado em 23 jul 2021, 17:27
Raízen Energia
O tão esperado IPO da Raízen deverá ser disputado antes mesmo pelos interessados em reservar ações (Imagem: Site da Raízen)

O RAIZ4 já está em colheita desde quarta-feira. Os investidores da Raízen têm até 2 de agosto para reservarem as ações antes da oferta pública inicial (IPO) da maior sucroenergética mundial e entre as cinco maiores companhias do Brasil em receita.

As apostas agora são para o que sobrará para o público na estreia na B3 (B3SA3), dia 5 agosto, dada a expectativa que cerca o lançamento que pode se tornar um dos maiores da história do mercado de capitais.

Estão previstas 810 milhões de ações preferenciais. E a procura está prometendo ser grande, na faixa indicativa de preços de R$ 7,40 a R$ 9,60 por cada preferencial.

“Acho que vai ter excelente demanda, pois vai atrair investidor local e do exterior e a empresa reúne uma série de atributos que enchem os olhos dos investidores”, estima Alexandre Figliolino, sócio-diretor da MB Agro e ex-diretor de Agronegócio do Itaú BBA.

As regras são conhecidas entre o período de reserva e o IPO: se a procura for elevada, haverá divisão de cotas existentes, uma vez que pode ter mais gente interessada do que o volume de papéis ofertados; se for menor, as ações reservadas são confirmadas e o restante ficará à disposição do mercado.

O ticket médio ao fim do prazo de reserva se acredita ficará em R$ 8,50, o que pode bater uma oferta base de R$ 6,89 bilhões para o caixa do grupo consorciado entre Cosan (CSAN3) e Shell.

A valuation almejada é de R$ 70 bilhões, no piso mais modesto.

Além dos requisitos da Raízen no setor – receita líquida de R$ 114,6 bilhões (em 31 de março), líder em açúcar e etanol, com planos de expansão de etanol de segunda geração (2G) e dona da 2ª maior rede de distribuição de combustíveis – há o boom do momento no mercado de ações. Veja aqui em Central dos IPOs o movimento do mercado.

E isso chama atenção igualmente do economista-chefe da Austin Rating, Alex Agostini, para a safra de ações da Raízen desde já, antes mesmo do IPO.

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Repórter no Agro Times
Jornalista de muitas redações nacionais e internacionais, sempre em economia, após um improvável debut em ‘cultura e variedades’, no final dos anos de 1970, está estacionado no agronegócio há certo tempo e, no Money Times, desde 2019.
giovanni.lorenzon@moneytimes.com.br
Jornalista de muitas redações nacionais e internacionais, sempre em economia, após um improvável debut em ‘cultura e variedades’, no final dos anos de 1970, está estacionado no agronegócio há certo tempo e, no Money Times, desde 2019.
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