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Com novo suporte de alta de preços de commodities, Ibovespa sobe apesar de queda em NY

21 mar 2022, 12:58 - atualizado em 21 mar 2022, 12:59
Ibovespa, ações, bolsa de valores
Às 11:14, o Ibovespa subia 0,41%, a 115.785,58 pontos. O volume da sessão era de 5,7 bilhões de reais (Imagem: REUTERS/Amanda Perobelli)

O mercado acionário brasileiro avançava nesta segunda-feira, após três altas seguidas, ajudado por ações de commodities.

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A manhã era de certa cautela, à medida que os preços do petróleo disparavam após notícia de que a União Europeia considera impor sanções ao petróleo russo, em meio à continuação da guerra na Ucrânia.

Às 11:14, o Ibovespa subia 0,41%, a 115.785,58 pontos. O volume da sessão era de 5,7 bilhões de reais.

A Vale e a Petrobras puxavam a alta do índice, enquanto Suzano e BTG Pactual caíam no lado oposto.

“Eu somente consigo enxergar, até agora, correlação com a recuperação do preço das commodities”, diz Simone Pasianotto, economista-chefe da Reag Investimentos, sobre o desempenho do Ibovespa na contramão das ações norte-americanas.

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As cotações do petróleo avançavam mais de 5% no mercado internacional e os contratos do tipo Brent ultrapassavam 114 dólares o barril, ajudados pelo temor de que governos da União Europeia imponham sanções contra o petróleo russo. Um ataque à estruturas da Arábia Saudita também pesava sobre a oferta da commodity.

Diante desse pano de fundo, os principais índices de ações em Nova York caíam.

O mercado ainda aguardava pronunciamento do presidente do Federal Reserve (Fed), Jerome Powell, às 13h (horário de Brasília). O Fed iniciou o ciclo de alta de juros na semana passada e investidores devem buscar pistas sobre os próximos passos da autoridade monetária.

A direção do Ibovespa deve ser decidida pela reação do mercado ao discurso de Powell, escreveu Nicolas Borsoi, economista-chefe da Nova Futura, em comentário a clientes.

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No noticiário local, a pesquisa semanal Focus apontou nova elevação na expectativa de economistas para a inflação em 2022, que agora está em 6,59%, enquanto a projeção de Selic passou de 12,75% a 13% no final deste ano.

A divulgação da pesquisa nesta segunda-feira foi atrasada em 1h45 devido à operação padrão implementada por servidores que pedem reajustes salariais, informou o Sindicato Nacional dos Funcionários do Banco Central (Sinal).

Destaques

Petrobras (PETR4 (PETR3) avançavam 2,6% e 3,1%, respectivamente, diante da alta do preço do petróleo sob influência de sanções à Rússia e ataque na Arábia Saudita. 3R Petroleum (RRRP3) ganhava 3,6% e  PetroRio (PRIO3) subia 2,5%.

Vale (VALE3) valorizava-se 2%, depois de alta tímida do minério de ferro na China, enquanto futuros do vergalhão de aço fecharam estáveis.

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CSN (CSNA3) liderava alta de siderúrgicas com acréscimo de 3,5%. Bradespar (BRAP4), que tem participação em Vale, apontava ganhos de 2,8%.

Eneva (ENEV3) caía 3,2% e interrompia quatro sessões de alta. A empresa divulga balanço após o fechamento do mercado.

Unidas (LCAM3), que também publica resultado trimestral após o fechamento da bolsa, recuava 2,6%.

Eletrobras (ELET3) perdia 0,7% e PN cedia 0,2%, após a estatal divulgar lucro líquido no quarto trimestre de 610 milhões de reais, queda de 52% no comparativo anual.

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Inter (BIDI11) recuava 4,7%,Méliuz (CASH3) desvalorizava-se 3,6% e BTG Pactual (BPAC11)  apontava decréscimo de 3,1%.

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A Reuters é uma das mais importantes e respeitadas agências de notícias do mundo. Fundada em 1851, no Reino Unido, por Paul Reuter. Com o tempo, expandiu sua cobertura para notícias gerais, políticas, econômicas e internacionais.
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