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Com Oi (OIBR3), o que esperar de TIM (TIMS3) e Vivo (VIVT3) no 2T22?

23 jul 2022, 15:00 - atualizado em 22 jul 2022, 15:57
TIMS3 Tim
XP comenta que suas projeções para a TIM consideram dois meses de Oi móvel no segundo trimestre. (Imagem: REUTERS/Stefano Rellandini)

Após a compra da unidade móvel da Oi (OIBR3;OIBR4) por TIM (TIMS3), Vivo (VIVT3) e Claro, analistas da XP Investimentos citam um possível aumento de receita para as empresas de capital aberto com o novo ativo.

Eles falam em resultados sólidos no 2T22 para a TIM. Segundo os analistas, a receita em serviço móvel stand-alone (excluindo Oi) deve crescer próximo de dois dígitos no comparativo anual.

“Cenário competitivo está mais racional depois da saída da Oi e estão conseguindo fazer um aumento de preços com menor churn [número de clientes]”, diz trecho do relatório.

A XP comenta que suas projeções consideram dois meses de Oi móvel no segundo trimestre. A queda de margem na base anual reflete a inflação no período e principalmente os maiores custos de rede com a I-Systems (FiberCo).

Projeções da XP para TIM

  • Receita: R$ 5,2 bilhões, alta de 20%;
  • Lucro líquido: R$ 763 milhões, avanço de 12%;
  • Margem Ebitda: 46,7%, baixa de 0,7 ponto percentual

Vivo com Oi

A Vivo deve apresentar resultados ligeiramente positivos para o segundo trimestre, com crescimento de receita líquida total de +10,1% A/A, incluindo a consolidação da Oi Móvel, avalia a corretora.

“O patamar de crescimento sólido também reflete um cenário competitivo mais racional na móvel e a expansão contínua na fibra, embora em patamar inferior ao 2T21”, diz.

Em relação à rentabilidade, a XP espera uma margem Ebitda praticamente estável em relação ao ano anterior.

Segundo os analistas da corretora, a inflação de custos e crescimento dos serviços B2B (com menor margem) foram compensadas por uma margem de contribuição maior dos clientes da Oi Móvel.

Projeções da XP para a Vivo

  • Receita: R$ 11,7 bilhões, ganhos de 10%;
  • Lucro líquido: R$ 998 milhões, baixa de 26%;
  • Margem Ebitda: 39,5%, queda de 0,2 ponto.

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Editor
Jornalista formado pela Universidade Federal do Paraná (UFPR), com MBA em finanças pela Estácio. Colaborou com Gazeta do Povo, Estadão, entre outros.
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