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Com 94% das agências intactas, Banrisul está se saindo bem durante a crise

16 abr 2020, 13:46 - atualizado em 16 abr 2020, 14:20
“No geral, o banco segue focando em sua liquidez e estrutura de capital, com cautela na originação de crédito”, conta a XP Investimentos (Imagem: Money Times)

O Banrisul (BRSR6) está conseguindo manter quase todas as suas operações em funcionamento. Durante um encontro com a equipe de análise da XP Investimentos, o CFO Marcus Staffen e o chefe de Relações com Investidores Alexandre Ponzi informaram que o quadro de atividades da companhia voltou a crescer – o percentual de agências abertas subiu de 70 para 94%.

O banco adotou um sistema de rodízio, em que 50% dos funcionários de varejo ficam sob regime de trabalho remoto. No escritório, 92% da equipe estão em home office, e devem ser mantidos dessa forma até 30 de abril, pelo menos.

Outro aspecto positivo observado pela empresa é o crescimento dos canais digitais. O aplicativo do Banrisul atingiu máxima de acessos e transações. Apenas 5% das transferências foram realizadas de forma presencial.

“O movimento foi impulsionado pela migração de clientes que não utilizam e passaram a utilizar estes serviços”, conta Marcel Campos, analista do setor financeiro da XP. “Os executivos acreditam que isso deve ajudar os canais de relacionamento digitais no pós-crise”.

Em relação às linhas de crédito, a originação do consignado foi impactado, enquanto a receita de serviços se mostra pressionada.

“O banco não consegue realizar certos convênios via digital, e a maior parte é originada na rede de agências”, pontua o analista.

Mesmo assim, a demanda por crédito corporativo vem crescendo rapidamente. O crédito rural também continua defendido, apesar dos efeitos negativos das safras, graças à carteira diversificada da instituição para o segmento.

“No geral, o banco segue focando em sua liquidez e estrutura de capital, com cautela na originação de crédito”, conclui Campos.

A recomendação da corretora para o papel é de compra, com preço-alvo de R$ 19.

Editora-assistente
Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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