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Bmg (BMGB4) pagará juros sobre o capital próprio; veja valores

04 nov 2025, 18:22 - atualizado em 04 nov 2025, 18:22
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No ano, o papel caminha pouco, com alta de 4,59%, longe do desempenho do Ibovespa (Imagem: Divulgação)

O Bmg (BMGB4) aprovou o pagamento de R$ 59,7 milhões, equivalente a R$ 0,10 por ação, em juros sobre o capital próprio, mostra documento enviado ao mercado nesta terça-feira (4)

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Segundo o documento, o pagamento aos acionistas será efetuado no dia 25 de novembro de 2025, tendo como base de cálculo a posição acionária final registrada no dia 11 de novembro de 2025.

Ou seja, quem não tem o papel e quiser aproveitar o valor, terá até o dia para comprar.

A partir de 12 de novembro de 2025, inclusive, as ações passarão a ser negociadas “ex-direito”.

Bmg: Boa pagadora?

Longe dos holofotes de outros bancões, como o Itaú (ITUB4) ou o Banco do Brasil (BBAS3), o Bmg, que entrou na bolsa na última safra de IPOs, em 2019, ainda não conseguiu embalar.

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Porém, para Flavio Guimarães, VP Financeiro do Bmg, enquanto o banco negocia a 0,6x o preço sobre o valor patrimonial (P/BV), a ação está com retorno de dividendos de 10%, que, segundo o executivo, é um dos maiores do mercado.

Guimarães foi um dos palestrantes do AGF Day, da família Barsi.

Veja a tabela abaixo:

ROE P/BV DY
Banco Bmg (BMGB4) 14,3% 0,6x 10,5%
Bancos Médios listados 15,9% 1,3x 5,4%
Bancos listados 16,8% 1,2x 7,3%

Segundo Guimarães, o banco tem pago dividendos não só com frequência, mas também em volumes relevantes, acima de 10%.

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‘Pagamos dividendos trimestralmente e, portanto, a cada ano temos dividendos.’

Questionado se o Bmg pretende implementar um calendário de dividendos para aumentar ainda mais a previsibilidade, Guimarães respondeu que é algo que levará para discussão interna.

‘Mas, independentemente de calendário, temos mantido pagamentos trimestrais. Sempre após a divulgação de resultados, alguns dias depois, comunicamos o valor do dividendo. Essa tem sido a nossa dinâmica.’

O que diferencia o Bmg de outros bancos?

Guimarães destaca que o banco atua em linhas mais seguras, com menos risco de inadimplência.

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‘70% do crédito é consignado. E, dentro desse total, 90% são operações com aposentados e pensionistas do INSS. Isso significa risco soberano, ou seja, o risco mais baixo do Brasil.’

Para ele, é uma carteira conservadora, segura e, como gosta de dizer, anticíclica.

No segundo trimestre, a carteira de crédito do Bmg atingiu R$ 24,7 bilhões, alta de 1,7% na comparação anual, com o índice de inadimplência acima de 90 dias encerrando o trimestre em 3,8%, redução de 0,8 ponto percentual ante igual período de 2024.

Ainda segundo o executivo, o banco também consegue ter um custo fixo, sem grandes variações.

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‘Se amanhã nenhum cliente quiser ir às lojas e preferir apenas o aplicativo, tudo bem: nosso canal físico praticamente não terá custo, já que a estrutura é enxuta. Diferente de outros bancos, não temos o ônus de precisar desmobilizar uma rede gigantesca.’

O banco registrou lucro líquido recorrente de R$ 125 milhões, alta de 19% em relação ao mesmo período do ano passado, com melhora em rentabilidade e queda em inadimplência.

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Editor-assistente
Formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, cobre mercados desde 2018. Ficou entre os jornalistas +Admirados da Imprensa de Economia e Finanças das edições de 2022, 2023 e 2024. É também setorista de setor financeiro. Antes, atuou na assessoria de imprensa do Ministério Público do Trabalho e como repórter do portal Suno Notícias, da Suno Research.
renan.dantas@moneytimes.com.br
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