Agropecuária

Com Terra Santa, SLC lidera em mais de 1/3 da área do top 5 do agro, de 1,6 milhão de hectares

27 nov 2020, 16:01 - atualizado em 27 nov 2020, 16:15
Algodão está presente nas operações do 5 maiores grupos empresariais rurais do País (Imagem: REUTERS/Ricardo Moraes)

O dia que estiver concluído o processo de controle das operações da Terra Santa Agro, a SLC Agrícola (SLCE3) saltará para a ponta do top cinco dos maiores grupos do agronegócio em acumulação de terras em uso, cuja soma dá algo acima de 1,593 milhão de hectares.

Ao anunciar entendimento para a gestão, por meio de incorporações de ações, a SLC junta aos 448,5 mil hectares atuais os 133,3 mil da Terra Santa (TESA3), segundo dados das respectivas páginas da internet de ambos os grupos.

O grupo Bom Futuro, dono de 530 mil hectares, cai para o segundo lugar. O Amaggi, da família do ex-ministro da Agricultura, Blairo Maggi, mantém a terceira colocação, com 258 mil/ha, e o grupo Scheffer na quarta, possuidor de 224 mil.

O Terra Santa, de São Paulo, portanto, era o quinto.

Além de as companhias terem capital aberto com ações na B3 (B3SA3), o que as une, une também às demais.

Todas são potentados em grãos, soja e milho especialmente, e algodão, e contam com maior presença produtiva no Mato Grosso – bem como as matrizes do Amaggi, do Bom Futuro e do Scheffer. Estes dois últimos cuidam inclusive de pecuária, enquanto o Amaggi também opera uma trading global e em energia, neste último item junto ao Bom Futuro.

O SLC, com matriz em Porto Alegre, possivelmente seja o mais diversificado em presença regional, com propriedades também em produção forte em vários outros estados, entre os quais os integrantes do Matopiba, sobretudo no Oeste baiano.

E com pouco mais de desafio em outras lavouras, como sorgo e trigo.

Repórter no Agro Times
Jornalista de muitas redações nacionais e internacionais, sempre em economia, após um improvável debut em ‘cultura e variedades’, no final dos anos de 1970, está estacionado no agronegócio há certo tempo e, no Money Times, desde 2019.
Jornalista de muitas redações nacionais e internacionais, sempre em economia, após um improvável debut em ‘cultura e variedades’, no final dos anos de 1970, está estacionado no agronegócio há certo tempo e, no Money Times, desde 2019.
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