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Combustíveis: Veja a ação que pode lucrar com a disparada do diesel

11 mar 2022, 15:34 - atualizado em 11 mar 2022, 15:49
Rumo
Na visão dos analistas Victor Mizusaki, Wellington Lourenço e Ricardo França, a Rumo poderia se beneficiar de um aumento nos preços do frete rodoviário (Imagem: Rumo/Divulgação)

Após algumas especulações em relação à elevação dos preços dos combustíveis, a Petrobras (PETR3;PETR4) anunciou ontem (10) o reajuste de 25% no diesel e 19% na gasolina.

A elevação ocorre em meio à disparada do preço do petróleo com a guerra na Ucrânia. Segundo especialistas ouvidos pelo Money Times, a gasolina tende a subir para R$ 7,84 na média nacional.

Já o diesel pode ir de R$ 5,59, na média, para R$ 7. O gás de cozinha de 13 quilos deve ir de R$ 102,52 para R$ 118,92.

Mesmo assim, a Associação dos Importadores de Combustíveis (Abicom) estima que a disparidade dos preços internacionais do diesel permanece em cerca de 9%.

Enquanto isso, o Congresso aprovou ontem um projeto de lei para estabelecer um ICMS fixo para gasolina, diesel e combustível de aviação. Estimativas preliminares sugerem uma redução do preço do diesel de R$ 0,60 por litro versus o aumento de preço de R$ 0,90 por litro. 

Além disso, os representantes dos motoristas de caminhão devem recorrer ao Tribunal de Justiça contra o aumento de preços da Petrobras. 

A alternativa aos combustíveis

Para a Ágora Investimentos, o novo projeto de lei não está compensando totalmente o aumento do preço do combustível.

Na visão dos analistas Victor Mizusaki, Wellington Lourenço e Ricardo França, a Rumo (RAIL3) poderia se beneficiar de um aumento nos preços do frete rodoviário.

“O aumento esperado nos preços do frete rodoviário poderia permitir que a Rumo também aumentasse os preços do frete”, completam.

A Ágora Investimentos tem recomendação de compra para a ação e preço-alvo de R$ 25, potencial de alta de 57%.

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Formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, cobre mercados desde 2018. Ficou entre os 50 jornalistas +Admirados da Imprensa de Economia e Finanças das edições de 2022 e 2023. É editor-assistente do Money Times. Antes, atuou na assessoria de imprensa do Ministério Público do Trabalho e como repórter do portal Suno Notícias, da Suno Research.
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