Combustível mais caro? Petrobras pode ser pressionada com restrição da Rússia; veja a agenda desta sexta (22)

Ontem (21), a Rússia anunciou a proibição temporária da exportação do diesel em meio a uma escassez interna, o que deverá impactar o mercado brasileiro e pressionar a Petrobras (PETR4) por reajustes nas refinarias, disseram especialistas à Reuters.

O país é o maior fornecedor atual de combustíveis do Brasil. Em um momento em que os estoques globais já estão em níveis baixos, o preço do combustível deve ser afetado.

Apenas em agosto, o diesel russo foi responsável por mais de 70% do volume importado pelo Brasil, que importa entre 25% e 30% de sua necessidade desse combustível.

“A partir do momento em que a grande fonte supridora acaba sendo reduzida na marra, a tendência é que o mercado responda como uma sinalização de restrição”, disse o sócio-diretor da Raion Consultoria, Eduardo Oliveira de Melo, à Reuters.

Na avaliação do diretor do CBIE (Centro Brasileiro de Infraestrutura), Pedro Rodrigues, com o diesel subindo de preço o brasileiro vai pagar mais caro em razão do mercado internacional e a Petrobras vai ser mais rapidamente pressionada a subir o preço internamente.

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Confira a agenda de Lula desta sexta-feira (22)

Economia

Do lado econômico, o Brasil encerra semana de Copom com a agenda esvaziada. Já no lado internacional, hoje saem dados do PMI Industrial e de Serviços em diversos países.

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Ontem, após se reunir com o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, na sede da Fazenda, o ministro Fernando Haddad foi questionado sobre comunicado do BC, que reforçou a importância da firme persecução das metas fiscais.

“Perseguir meta fiscal, como diz o comunicado, é uma coisa importante, porque demonstra a seriedade do país com as contas públicas”, disse o ministro ao deixar o ministério.

“Com apoio do Congresso, eu tenho certeza que nós vamos continuar avançando no sentido correto de não aprovar novas despesas, não aprovar novas desonerações e fazermos aquilo que precisa ser feito para corrigir as distorções tributárias que o Brasil acumulou ao longo dos últimos anos”, acrescentou.

Confira a agenda econômica desta sexta-feira (22)