BusinessTimes

Comissão debate medida provisória que permite privatização da Eletrobras

07 maio 2021, 8:37 - atualizado em 07 maio 2021, 8:37
Aneel
Segundo os autores do pedido, relatório da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) aponta que a privatização da Eletrobrás poderá elevar a conta de luz em até 16,7% num primeiro momento (Imagem: Facebook/Aneel)

A Comissão de Legislação Participativa da Câmara dos Deputados realiza audiência pública nesta sexta-feira (7) para discutir a Medida Provisória 1031/21, que trata da desestatização da Eletrobras (ELET3ELET5ELET6).

O debate atende requerimento apresentado pelos deputados João Daniel (PT-SE), Patrus Ananias (PT-MG), Zé Carlos (PT-MA) e Érika Kokay (PT-DF).

Segundo os autores do pedido, relatório da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) aponta que a privatização da Eletrobrás poderá elevar a conta de luz em até 16,7% num primeiro momento.

O debate atende requerimento apresentado pelos deputados João Daniel (PT-SE) (Imagem: Michel Jesus/Câmara dos Deputados)

“Isso eleva o custo da indústria, das famílias e de toda a cadeia de produção
da economia por R$ 460 bilhões em 30 anos. As recentes privatizações de distribuidoras de energia elétrica no Brasil tiveram sempre dois efeitos colaterais preponderantes: tarifaço e apagão”, observam os deputados.

Foram convidados para o debate:
um representante do Ministério de Minas e Energia;
o assessor da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) Thiago Magalhães;
a representante do Coletivo Nacional dos Eletricitários (CNE) Fabíola Antezana;
o secretário especial adjunto de Desestatização, Desinvestimento e Mercados do Ministério da Economia, Pedro Capeluppi;
a representante do Instituto Ilumina Clarice Ferraz;
o representante do Grupo de Estudos do Setor Elétrico do Instituto de Economia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (IE/UFRJ) Ronaldo Bicalho; e
o diretor do Sinergia, Paulo Roberto Gomes.

Giro da Semana

Receba as principais notícias e recomendações de investimento diretamente no seu e-mail. Tudo 100% gratuito. Inscreva-se no botão abaixo:

*Ao clicar no botão você autoriza o Money Times a utilizar os dados fornecidos para encaminhar conteúdos informativos e publicitários.