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Soja, milho e trigo vão de mal a pior em Chicago; 2 fatores piscam na tela

01 ago 2023, 10:05 - atualizado em 01 ago 2023, 10:05
Soja, milho e trigo
Preços da soja, milho e trigo engatam em rali de baixa em Chicago, com dois eventos piscando na tela dos operadores de mercado. (Fonte: Pixabay)

Os contratos futuros da soja, milho e trigo abrem o mês de agosto em queda nesta terça-feira (1º) em Chicago (CBOT). Conforme operadores de mercado, dois fatores principais estão piscando na tela e segurando os preços das commodities agrícolas.

Dessa maneira, o primeiro fator que penaliza os preços dos grãos no curto prazo são sinais de que a economia mundial está mais fraca do que o mercado precifica.

Afinal, esta semana reserva a divulgação de uma série de indicadores econômicos, conhecidos como Índice de Gerentes de Compras (PMI, na sigla em inglês) de diversos países.

Sendo assim, os primeiros resultados não agradaram os investidores e derrubam as bolsas de valores nesta manhã. Começando pela Ásia: no Japão, o PMI industrial caiu para 49,6 pontos em julho, ficando abaixo das projeções de 49,7. Já na China, o indicador caiu a 49,2, deixando de lado as apostas de 50,3.

Por outro lado, o segundo fator que tem derruba a soja, milho e trigo em Chicago diz respeito as previsões de clima mais ameno e chuvoso no cinturão agrícola dos Estados Unidos.

“Algumas áreas mais secas de Iowa e Minnesota estão prevendo chuvas nesta semana”, disse à Reuters Ed Duggan, especialista sênior em gerenciamento de riscos da Top Third Ag Marketing. “A previsão estendida para agosto mostra uma redução no calor.”

Soja, milho e trigo em marcha ré

Por volta das 10h (horário de Brasília), o contrato da soja, com vencimento em novembro, subia 0,75 centavo.

Assim, o grão chegou a valer US$ 13,32 por bushel, ligeira alta de 0,06% na CBOT.

Já o contrato de milho, com vencimento em dezembro, caía 2 centavos, US$ 5,11 por bushel, baixa de 0,4%.

No mesmo instante, o futuro do trigo, com vencimento em setembro, recuava 7,5 centavos, a US$ 6,58 por bushel, desvalorização de 1,1%.

*Com informações da Reuters

Repórter
Repórter de renda fixa do Money Times e Editor de agronegócio do Agro Times desde 2019. Antes foi Apurador de notícias e Pauteiro na Rede TV! Formado em Jornalismo pela Universidade Paulista (UNIP) e em English for Journalism pela University of Pennsylvania. Motivado por novos desafios e notícias que gerem valor para todos.
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