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Como ficam as criptomoedas em meio à crescente tensão entre Rússia e Ucrânia

14 fev 2022, 11:46 - atualizado em 14 fev 2022, 11:46
Bitcoin Ouro Executium
As criptomoedas apresentaram quedas, nesta segunda-feira (14), em meio à tensão política entre Rússia e Ucrânia (Imagem: Unsplash/Executium)

A crescente tensão política entre a Rússia e a Ucrânia também tem afetado as criptomoedas.

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Com os novos riscos propostos pela tensão entre os dois governos, os investidores deixaram ativos de maior risco, como as criptomoedas, e passaram para ativos considerados mais seguros, como ouro (XAU) e títulos públicos.

Segundo o Business Insider, US$ 65 bilhões deixaram o mercado cripto nas últimas 24 horas, fazendo com que as criptomoedas de protocolos de primeira camada ficassem no vermelho, nesta segunda-feira (14).

O Bitcoin (BTC) caiu cerca de 0,8% nas últimas 24 horas, atingindo a cotação de US$ 42 mil. Já o ether (ETH) apresentou uma queda de 2,2%, chegando a US$ 2.877.

Dentre as criptomoedas alternativas (“altcoins”) de primeira camada, Cardano (ADA), Avalanche (AVAX) e Solana (SOL) tiveram as maiores perdas. Nas últimas 24 horas, cardano perdeu 3,45% de seu valor, solana caiu 4% e avalanche, 5,26%.

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A queda também atingiu o mercado de ações futuros, sendo que 98% das ações do Stoxx 600 ficaram no vermelho, enquanto investidores mudavam seu capital para investimentos de menor risco.

Ainda de acordo com o Business Insider, Marcus Sotiriou, analista da GlobalBlock, afirmou que a incerteza de uma guerra entre Rússia e Ucrânia impacta ativos de risco, como criptomoedas e ações de tecnologia.

Para alguns analistas da indústria cripto, o ano de 2022 poderá ser um ano de queda (“bearish”) para esses ativos.

Em uma entrevista ao Stansberry Research, a estrategista de investimentos Lyn Alden disse que não espera uma alta para o bitcoin durante esse ano, tendo em vista que a criptomoeda tende a ter um desempenho ruim após fortes ciclos de alta.

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Segundo ela, “historicamente, os fortes ciclos de alta do bitcoin aconteceram em momentos de aceleração econômica. Portanto, de modo geral, o momento em que estamos agora não foi, historicamente, favorável para a ação de preço do bitcoin”.

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O Money Times publica matérias de cunho jornalístico, que visam a democratização da informação. Nossas publicações devem ser compreendidas como boletins anunciadores e divulgadores, e não como uma recomendação de investimento.

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Repórter
Graduada em Letras (Português/Inglês) pela Universidade de São Paulo (USP). Iniciou sua carreira como estagiária de revisão na Editora Ática, local em que atuou depois como revisora freelancer. Já trabalhou para o The Walt Disney World, nos Estados Unidos, em um programa de intercâmbio de estágio, experiência que reforçou sua paixão pela língua inglesa e pela tradução. Estagiou na Edusp, e integra, há um ano, a equipe do Money Times como repórter-tradutora de notícias ligadas a criptomoedas.
vitoria.martini@moneytimes.com.br
Graduada em Letras (Português/Inglês) pela Universidade de São Paulo (USP). Iniciou sua carreira como estagiária de revisão na Editora Ática, local em que atuou depois como revisora freelancer. Já trabalhou para o The Walt Disney World, nos Estados Unidos, em um programa de intercâmbio de estágio, experiência que reforçou sua paixão pela língua inglesa e pela tradução. Estagiou na Edusp, e integra, há um ano, a equipe do Money Times como repórter-tradutora de notícias ligadas a criptomoedas.