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Conab vê safra de soja 22/23 do Brasil em recorde de 150,36 mi t com avanço de área

24 ago 2022, 14:31 - atualizado em 24 ago 2022, 15:15
Soja
A produtividade do ciclo 2022/23 deve apresentar recuperação em relação a atual safra após os problemas climáticos registrados nos Estados do Sul do país (Imagem: Pixabay)

A produção de soja do Brasil pode alcançar o recorde de 150,36 milhões de toneladas na safra 2022/23, que será plantada a partir de setembro e colhida no ano que vem, estimou nesta quarta-feira a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), projetando alta de 21% na comparação anual.

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A projeção reflete a tendência de crescimento de 3,54% de área para a cultura, podendo chegar a 42,4 milhões de hectares, além de maior rendimento por hectare após a quebra da safra 2021/22 pelo clima desfavorável.

“A produtividade do ciclo 2022/23 deve apresentar recuperação em relação a atual safra após os problemas climáticos registrados nos Estados do Sul do país e em parte do Mato Grosso do Sul“, disse a estatal em relatório sobre perspectivas para a nova temporada.

Em 2021/22, adversidades no clima levaram o maior produtor e exportador global de soja a uma colheita de 124,05 milhões de toneladas.

No novo ciclo, a maior disponibilidade do grão deve propiciar exportações na ordem de 92 milhões de toneladas, aumento de 22,2% em relação ao previsto para a safra 2021/22, e também um recorde, estimou a Conab.

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Mesmo com a perspectiva de aumento dos embarques, os estoques da oleginosa para a temporada 2022/23 devem crescer em torno de 3,9 milhões de toneladas, para 9,89 milhões de toneladas.

Para o milho, a companhia espera produção total de 125,5 milhões de toneladas. Na primeira safra, há projeção de uma leve queda de área, com variação negativa de 0,6%, uma vez que o cereal concorre com a soja.

“No entanto, com uma possível recuperação na produtividade, após a escassez hídrica em importantes regiões produtoras na temporada 2021/22, a produção pode chegar a 28,98 milhões de toneladas (na primeira safra)”, informou o levantamento.

O diretor de Informações Agropecuárias e Políticas Agrícolas da Conab, Sergio De Zen, disse em nota que o cenário de mercado não apresenta uma tendência de queda expressiva para as cotações de milho, com demanda e a oferta ainda ajustadas no ano que vem.

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“Com isso, as margens para os produtores continuam positivas, mesmo com os altos custos de produção. Além disso, é preciso lembrar que nas duas últimas safras, o clima foi uma variável de grande influência para o desenvolvimento da cultura”, acrescentou.

A análise da Conab também aponta para um cenário de aumento de área, produtividade e consequente acréscimo na produção de algodão.

Segundo a estatal, as primeiras previsões para a safra 2022/23 indicam uma colheita de 2,92 milhões de toneladas da pluma.

“Os fatores que impulsionam o avanço da cultura são o elevado patamar dos preços do produto, boa rentabilidade, a comercialização antecipada, entre outros. No entanto, as incertezas do cenário econômico mundial podem restringir esse crescimento.”

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Diante desta produção, é esperada uma retomada no volume exportado para um patamar próximo a 2 milhões de toneladas, além de um estoque de passagem de aproximadamente 1,75 milhão de toneladas de pluma no fim de 2023.

Com o bom desempenho esperado para soja, milho e algodão, a Conab acredita que o Brasil pode colher uma safra recorde de grãos e oleaginosas, em 308 milhões de toneladas.

E, “se tudo conspirar favoravelmente”, em termos de clima e mercado, “podemos até aumentar esse número”, comentou o ministro da Agricultura, Marcos Montes, durante evento de apresentação das perspectivas da Conab transmitido pela internet.

(Atualizada às 15:14)

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