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Confiança da indústria interrompe sequência de altas e fica estável em setembro

19 set 2019, 10:56 - atualizado em 19 set 2019, 11:11
Os empresários de empresas de médio porte registram melhora de sua confiança em setembro (Imagem: Pixabay)

O Índice de Confiança do Empresário Industrial (ICEI) ficou estável de agosto para setembro em 59,4 pontos, informou hoje (19) a Confederação Nacional da Indústria (CNI). Essa estabilidade interrompeu uma sequência de três meses consecutivos de alta.

Segundo a CNI, os números mostram que, com a estabilidade, a confiança do empresário brasileiro segue elevada: o ICEI segue 4,8 pontos acima de sua média histórica (54,5) e 6,6 pontos acima do registrado em setembro de 2018 (52,8).

Os indicadores da pesquisa variam de zero a 100 pontos. Quando estão acima dos 50 pontos mostram que os empresários estão confiantes.

“A confiança se mantém elevada por uma combinação de perspectivas futuras otimistas, entre elas a de aprovação da reforma da Previdência e avanços na discussão da reforma tributária, e em função de uma percepção de melhora na atividade corrente das próprias empresas”, afirma o economista da CNI Marcelo Azevedo.

Segundo a CNI, a estabilidade do ICEI em setembro se deve à variação em sentidos opostos de seus dois componentes. Um deles, o Índice de Condições Atuais cresceu 0,8 ponto na comparação com agosto e alcançou 51,9 pontos em setembro. É a segunda variação positiva consecutiva do índice, que havia subido 4,1 pontos no mês anterior.

O segundo, o Índice de Expectativas, registrou leve queda em setembro, de 0,4 ponto. A redução interrompe uma sequência de três meses de alta e deve-se, exclusivamente, ao que se espera da economia brasileira, uma vez que as expectativas relativas à própria empresa se mantiveram estáveis no mês.

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Confiança por porte de empresa

Os empresários de empresas de médio porte registram melhora de sua confiança em setembro. Para eles, o índice aumentou 0,7 ponto e chegou a 60,2 pontos. O de empresas de pequeno porte registrou queda de 0,2 ponto, para 58,6 pontos. Para os empresários de empresas de grande porte, o indicador também caiu: redução de 0,3 ponto, para 59,4 pontos.

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