Economia

Confiança do consumidor no Brasil sobe pela 5ª vez em setembro, mas segue abaixo de níveis pré-Covid

23 set 2020, 8:36 - atualizado em 23 set 2020, 8:36
Roupas Consumo Comércio
O Índice de Confiança do Consumidor (ICC) subiu 3,2 pontos em setembro, a 83,4 pontos, ainda em nível inferior aos 87,8 pontos registrados em fevereiro antes do impacto da Covid-19 na economia (Imagem: Unsplash/@arturorey)

A confiança do consumidor no Brasil apresentou recuperação pelo quinto mês consecutivo em setembro, mantendo sua trajetória de crescimento gradual mas ainda abaixo de níveis pré-pandemia, informou a Fundação Getulio Vargas (FGV) nesta quarta-feira.

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O Índice de Confiança do Consumidor (ICC) subiu 3,2 pontos em setembro, a 83,4 pontos, ainda em nível inferior aos 87,8 pontos registrados em fevereiro antes do impacto da Covid-19 na economia brasileira.

Segundo a FGV, tanto a satisfação dos consumidores em relação à situação atual quanto as expectativas para os próximos meses melhoraram, uma vez que o Índice de Situação Atual (ISA) subiu 1,1 ponto, para 72,6 pontos, e o Índice de Expectativas (IE) avançou 4,4 pontos, para 91,5.

No entanto, apesar da melhora geral nos indicadores da confiança do consumidor, “chamam atenção as expectativas ainda pessimistas dos consumidores de baixa renda com relação à situação financeira familiar nos próximos meses”, disse em nota Viviane Seda Bittencourt, coordenadora das sondagens.

Segundo ela, isso está possivelmente relacionado à proximidade do fim dos pagamentos dos benefícios emergenciais do governo, um fator de incerteza e de preocupação para essa faixa social.

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“Sem uma recuperação do mercado de trabalho mais expressiva, é possível que a confiança ainda continue avançando de forma lenta e heterogênea”, completou Bittencourt.

O governo federal publicou em 16 de setembro um decreto que confirma a prorrogação do auxílio emergencial até o final deste ano, com valor de 300 reais por mês.

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A Reuters é uma das mais importantes e respeitadas agências de notícias do mundo. Fundada em 1851, no Reino Unido, por Paul Reuter. Com o tempo, expandiu sua cobertura para notícias gerais, políticas, econômicas e internacionais.
reuters@moneytimes.com.br
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