PIB

Consumo das famílias impulsiona o PIB brasileiro apesar da maior taxa de juros em quase 20 anos

03 set 2025, 10:33 - atualizado em 03 set 2025, 10:33
pib - consumo das famílias
Apesar da taxa de juros elevada, o consumo das famílias continua sendo o motor do PIB brasileiro, refletindo o impacto positivo dos salários e dos programas de transferência de renda.

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou ontem que o Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil cresceu 0,4% no segundo trimestre de 2025, acumulando alta de 2,2% em relação ao mesmo período do ano anterior. O destaque dessa expansão, porém, está no consumo das famílias, que se manteve como o principal motor da economia mesmo com a taxa básica de juros (Selic) atingindo 15% ao ano — a maior em quase duas décadas.

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Segundo os dados do IBGE, o consumo das famílias cresceu 0,5% na passagem do primeiro para o segundo trimestre, enquanto o consumo do governo recuou 0,6% e os investimentos caíram 2,2%. As exportações cresceram 0,7%, mas têm peso menor em comparação ao consumo doméstico, que representa 63,8% do PIB, frente a 18% dos investimentos.

Por que o consumo das famílias lidera a alta do PIB?

Segundo Rebeca Palis, coordenadora de Contas Nacionais do IBGE, o desempenho do consumo está diretamente ligado à evolução positiva dos salários reais, além do impacto dos programas de transferência de renda e da política fiscal expansionista.

“A gente continua com o crescimento do total dos salários reais recebidos pelas famílias, a gente continua com os programas de transferência de renda, é a política fiscal ajudando”, afirmou Palis à Agência Brasil.

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Outro fator crucial para esse cenário é a menor taxa de desemprego já registrada na série histórica do IBGE, iniciada em 2012. No segundo trimestre de 2025, apenas 5,8% dos brasileiros estavam sem trabalho, proporcionando maior estabilidade para o consumo.

Além disso, o rendimento médio mensal dos trabalhadores atingiu R$ 3.477, um aumento de 3,3% em relação ao mesmo período do ano anterior.

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Formado em Jornalismo pela PUC-SP, atua como repórter no Money Times e no Seu Dinheiro, onde também já trabalhou como analista de mídias sociais, com experiência em produção de conteúdo para diferentes plataformas digitais. Antes disso, foi repórter no site Monitor do Mercado.
otavio.rodrigues@seudinheiro.com
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