Internacional

Contêineres de carne congelada se acumulam em portos chineses

18 fev 2020, 8:46 - atualizado em 18 fev 2020, 8:46
Santos Brasil Portos
Os portos também começam a ficar sem pontos de eletricidade para congelar os contêineres, e alguns navios foram instruídos a redirecionar para outros destinos na China continental e Hong Kong (Imagem: Santos Brasil/Divulgação)

Milhares de contêineres com carne de porco, de frango e bovina congeladas se acumulam em alguns dos maiores portos chineses, já que bloqueios no transporte e falta de funcionários atrasam as operações, disseram pessoas a par do assunto.

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As entregas se acumulam em portos como Tianjin, Xangai e Ningbo porque não há motoristas de caminhão suficientes para coletar os contêineres devido às restrições de viagens impostas no país para controlar o surto de coronavírus, disseram as pessoas, que não quiseram ser identificadas.

Os portos também começam a ficar sem pontos de eletricidade para congelar os contêineres, e alguns navios foram instruídos a redirecionar para outros destinos na China continental e Hong Kong, disseram as pessoas.

A China é uma enorme importadora de carne da América do Sul, Europa e dos Estados Unidos e tem elevado as compras para ajudar a aliviar a escassez causada pela peste suína africana. O país aumentou as importações de carne e miúdos em quase 50% em 2019, para um recorde de cerca de 6,2 milhões de toneladas, segundo dados alfandegários.

Ainda não está claro quando as operações nos portos voltarão ao normal, pois caminhoneiros que retornam de outras cidades precisam ficar em quarentena por 14 dias e outras restrições de transporte ainda estão em vigor, afirmam as pessoas.

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O governo incentivou fábricas a acelerarem a produção nesta semana, após o feriado prolongado do Ano Novo Lunar. O surto de coronavírus vírus infectou mais de 70 mil pessoas e matou mais de 1,8 mil na China. Mais de 220 milhões de trabalhadores migrantes não retornaram a tempo e podem viajar no final de fevereiro ou março, disse no sábado Liu Xiaoming, ministro dos Transportes.

O escritório do porta-voz da Administração Geral das Alfândegas em Pequim não respondeu aos telefonemas com pedido de comentários.

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