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A máxima de Warren Buffett sobre nunca apostar contra a América está ultrapassada, diz CEO da Empiricus

20 jun 2025, 8:00 - atualizado em 19 jun 2025, 21:39
warren buffett
Com a mudança de cenário global, Caio Mesquita aponta como as ações brasileiras oferecem boas oportunidades de valorização (Imagem: Shutterstock/AhmadArdity/Pixabay | Montagem: Anna Zeferino)

“Never bet against America” – a máxima do afamado investidor Warren Buffett, que fez fortuna investindo em ações nos EUA, está ficando ultrapassada. Ou pelo menos é isso que diz Caio Mesquita, co-CEO da Empiricus.

“A máxima de Warren Buffett sobre nunca apostar contra a América está caindo em desuso”, afirmou Caio Mesquita em um boletim informativo enviado a assinantes. “Desde 2018, o planeta investe como se só existisse Nasdaq. Agora, o jogo está virando.”

Mesquita revisitou a máxima do “Oráculo de Omaha” em boletim enviado a assinantes, e afirmou que o “jogo está virando” para os Estados Unidos. “A máxima de Warren Buffett sobre nunca apostar contra a América está caindo em desuso”, disse.

Em meio a desafios de ordem tanto geopolítica quanto macroeconômica, as bolsas americanas sofrem com a saída de capital. Investir na potência, antes visto como uma aposta segura, torna-se a cada dia um movimento mais arriscado.

Por outro lado, Caio Mesquita acredita que o cenário esconde oportunidades. Segundo o executivo, o momento é de “grande rotação de fluxos globais”, e, enquanto a posição dos Estados Unidos se enfraquece, o cenário é promissor para as economias emergentes como o Brasil.

Por que investir em ações brasileiras pode ser vantajoso agora 

Na publicação, Mesquita argumenta que a saída de capital se deve a um alinhamento de fatores, que englobam:

  • Descontrole fiscal nos Estados Unidos;
  • Aumento do juro real americano;
  • Rebaixamento do rating do tesouro americano.

Um dos fatores que vêm prejudicando a confiança do mercado nos Estados Unidos é o descontrole fiscal do país, na esteira do aumento da dívida pública americana. Esse cenário põe em xeque a capacidade do país de cumprir com suas obrigações financeiras, elevando o risco embutido em investir no mercado americano.

Soma-se a isso o esforço recente para controlar a inflação do país, que têm levado o Fed (o Banco Central americano) a adotar uma política monetária mais restritiva, mantendo a taxa de juros em patamares elevados.

Essa situação tende a provocar um aumento nos retornos nominais de alguns ativos, como os títulos do Tesouro americano – mas, na prática, o retorno real (ajustado pela inflação) acaba sendo mais moderado, especialmente quando comparado a mercados emergentes que oferecem juros mais altos.

Diante de um cenário atribulado, o rebaixamento da classificação de crédito dos Estados Unidos é a “cereja do bolo” – uma decisão que concretiza o sentimento de insegurança que agora acompanha a maior economia do mundo.

Caio Mesquita recomenda cautela – afinal de contas, a chave para investir com responsabilidade é a diversificação, e ainda faz sentido manter parte do portfólio em ativos americanos.

Mas o momento também é interessante para investir em outros mercados, entre eles o Brasil – e existem oportunidades bastante promissoras no mercado de ações por aqui.

À medida que o capital começa a sair dos mercados mais desenvolvidos, as economias emergentes, como a brasileira, estão cada vez mais no radar dos investidores que buscam oportunidades com maior potencial de crescimento.

Só de janeiro a maio deste ano, a bolsa brasileira recebeu uma injeção de R$ 21 bilhões vinda de investidores estrangeiros – e esse número tende a continuar alto nos próximos meses.

“O Brasil aparece bem posicionado. Temos juro real alto, empresas com valuation razoável e um mercado de capitais que amadureceu bastante nos últimos anos. Existe uma chance real de surfarmos uma onda de valorização importante nos ativos brasileiros, com impacto real em nosso patrimônio financeiro”, explica o CEO.

CONFIRA AQUI 10 AÇÕES PARA PODER SURFAR A ONDA DE VALORIZAÇÃO

Janela de oportunidade: 10 ações que podem surfar a onda de valorização da bolsa brasileira 

Selecionar as melhores oportunidades da bolsa brasileira pode ser uma tarefa complexa. Por isso, a Empiricus Research se ocupou da curadoria das ações mais promissoras para investir nesse momento.

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Formada em Ciências Sociais pela Universidade de São Paulo (USP). Tem experiência como pesquisadora e redatora.
fernanda.lopes@empiricus.com.br
Formada em Ciências Sociais pela Universidade de São Paulo (USP). Tem experiência como pesquisadora e redatora.

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