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Evergrande derruba o mercado cripto – Como a imobiliária chinesa fez o Bitcoin cair e o que fazer?

22 set 2021, 14:02 - atualizado em 22 set 2021, 14:36
Evergrande
O medo de calote da imobiliária chinesa Evergrande está causando muita turbulência no mercado financeiro globalmente. André Franco, analista da Empiricus, explica como isso tem afetado as cotações das criptomoedas. Confira (Imagem: REUTERS/Bobby Yip)

Nos últimos tempos, a China e o Bitcoin não têm sido os melhores amigos, isso é fato. Esse ano, o país asiático já fez o preço da criptomoeda despencar com a proibição de mineradores em seu território. A diferença é que desta vez, não foi um ataque direto ao mercado de criptoativos, muito menos foi o governo chinês quem causou o furdúncio.

O que aconteceu foi que a Evergrande, segunda maior imobiliária chinesa, vinha se endividando faz um tempo, a empresa não conseguiu manter o faturamento previsto. Hoje, estima-se que a companhia tem um passivo na ordem de U$ 300 bilhões.

Nesta quarta-feira (22), foi acertado  um pequeno acordo da Evergrande com um credor local, o que trouxe certo alívio e leve recuperação nas Bolsas, porém os mercados internacionais continuam em suspense, aguardando um desfecho para essa situação. 

Mesmo assim, o mercado mundial ainda teme um possível calote, ou falência da empresa, que hoje possui um valor de mercado 85% menor. Qualquer decisão mal tomada em relação à Evergreen pode desencadear uma crise que pode atingir toda a economia global. 

O motivo disso é que grande parte dos empréstimos e financiamentos feitos pela empresa saíram de bancos e instituições financeiras da China.

Foi por isso que os mercados do mundo inteiro abriram em queda na segunda-feira (20), desde a Bolsa de Hong Kong, onde a empresa está listada, até a Bolsa de Nova York. A turbulência continua desde então.

No entanto, em alguns países da Ásia, os índices das Bolsas tiveram hoje uma leve retomada. O Shanghai Composite fechou positivo em 0,4%, na volta de dois dias de feriado.

Como isso afeta o mercado de criptoativos?

Não foi afetado somente o mercado de ações mundial, mas também o mercado de criptomoedas, que enfrenta quedas e alta volatilidade. O motivo disso, segundo o analista André Franco, especialista em criptomoeda da Empiricus, pode ser a alta liquidez do ativo

“Essa aversão ao risco global, primeiramente coloca o Bitcoin, ou as criptomoedas, como um ativo extremamente líquido que consegue cobrir outras posições que você não possa vender”, diz.

O analista também aponta que a queda é módica, perto do que já foi visto ou do que é comum no mundo das criptomoedas.

“Estamos vendo o mercado chinês caindo mais de 4%, outras Bolsas até mais do que isso, enquanto o Bitcoin caiu 9% nos últimos cinco dias. Historicamente não é uma queda muito forte”, afirma.

No entanto, André Franco segue otimista. Ele explica que, caso a questão da queda do mercado cripto seja apenas a questão macro chinesa ou eventualmente regulatória, ambas são “besteiras” quando o pensamento é a longo prazo.

“Eventualmente, se você tiver a possibilidade de colocar mais dinheiro, coloque. Esses momentos de desespero são recompensadores lá na frente.” diz

André comenta ainda que quando é falado em longo prazo, a situação favorece quem tem “coração forte” e não se desfaz de sua posição em criptomoedas.

“Quem comprou agora a U$ 40 mil um ativo que pode chegar a U$ 100 mil, está comprando barato. Agora, quem vende no desespero está fazendo justamente o contrário disso. É hora de manter a posição e até aumentar eventualmente”, afirma ele.

Além disso, é interessante reparar na função de “âncora” ou “foguete” que o Bitcoin tem em relação a moedas menores, ou “altcoins” como são chamadas.

Quando o Bitcoin cai, a tendência é que ele leve essas criptomoedas menores para baixo. Entretanto, quando o Bitcoin sobe, é normal lançar estas moedas menores as alturas. Essa baixa do Bitcoin dá a possibilidade de estudar e buscar estas moedas menores, e que estão com preços baixos no momento, mas com potencial de valorização.

Importante ressaltar que o analista recomenda que a exposição dos investidores ao mercado de criptoativos seja algo em torno de 1% a 5% do patrimônio total, já que trata-se de um mercado mais arriscado.

Como diminuir o risco ao investir em criptomoedas?

É uma pergunta interessante, hoje é um bom momento de entrada e existe uma maneira de amortizar os riscos.

A Vitreo, em parceria com a Empiricus, está dando R$ 120 de cashback para novos assinantes da série Crypto Legacy, comandada por André Franco. A parceria inclui 7 dias gratuitos para degustação com a possibilidade de cancelamento.

Entretanto, para aqueles que também pensam no longo prazo, os benefícios de assinar a série Crypto Legacy são vários. Ao assinar a série, você vai receber relatórios e dicas de como montar seu portfólio direto da boca de um dos criptoanalistas mais influentes do Brasil, segundo a Coin Telegraph.

Na série, você também vai poder contar com análises do mercado de criptomoedas, plantões de dúvidas semanais, e todas as informações de como ingressar nesse mercado

Além disso, com o cashback de R$ 120 da Vítreo é possível investir no fundo que segue as recomendações da carteira de André Franco. Vou mostrar aqui, o que é possível fazer com esse valor de Cashback:

  • Investir em fundos de criptomoedas presente na plataforma, como Bitcoin DeFi, Blockchain ações, Cripto DeFi e outros;
  • Investir em um ETF de criptomoedas, como o QBTC11 ou o HASH11;
  • Investir em qualquer outra ação, título de renda fixa ou fundo de investimento presente na plataforma;
  • Sacar seu dinheiro e fazer o que você quiser com ele.

Se o bitcoin e as criptomoedas se valorizarem, o lucro será 100% seu. Se não, você não perde nada, uma vez que o dinheiro é um cashback da assinatura.

Essa é a sua oportunidade de colocar o pé no mercado de criptomoedas sem correr riscos maiores, e em um momento excelente do mercado.

QUERO COMEÇAR A INVESTIR EM CRIPTOMOEDAS COM O CASHBACK DA VÍTREO

Repórter do Crypto Times
Jornalista formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Repórter do Crypto Times, e autor do livro "2020: O Ano que Não Aconteceu". Escreve sobre criptoativos, tokenização, Web3 e blockchain, além de matérias na editoria de tecnologia, como inteligência artificial, Real Digital e temas semelhantes. Já cobriu eventos como Consensus, LabitConf, Criptorama e Satsconference.
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Jornalista formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Repórter do Crypto Times, e autor do livro "2020: O Ano que Não Aconteceu". Escreve sobre criptoativos, tokenização, Web3 e blockchain, além de matérias na editoria de tecnologia, como inteligência artificial, Real Digital e temas semelhantes. Já cobriu eventos como Consensus, LabitConf, Criptorama e Satsconference.
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