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Quer investir no exterior? Conheça as vantagens e desvantagens de cada modalidade

02 set 2021, 15:19 - atualizado em 02 set 2021, 15:19
(Imagem: Pixabay/Capri23auto)

Com o dólar em alta e a bolsa americana renovando máximas históricas consistentemente nos últimos meses, os brasileiros estão cada vez mais interessados em investir no exterior. Estes não são os únicos motivos que fazem com que a procura pelo investimento nos EUA aumente: muitos investidores desejam investir em companhias de tecnologia, grandes biofarmacêuticas, na indústria de cannabis ou em metais preciosos, setores da economia mundial que são sub-representados na bolsa brasileira.

Além disso, investindo no exterior é possível contar com o benefício de maior estabilidade política e econômica, garantindo a manutenção do seu poder de compra ao aplicar seu dinheiro em moeda forte. E se antes investir fora do país era complicado, hoje há diversas formas de realizar esse tipo de investimento e se aproveitar da segurança e diversificação internacional que apenas um portfólio verdadeiramente global pode oferecer. Nesse artigo falaremos de algumas delas, suas vantagens e desvantagens.

ETFs

Os fundos de índice, mais conhecidos como ETFs (do inglês Exchange Traded Funds, que significa fundos de investimento negociados em bolsa) são opções cada vez mais populares entre investidores, pois além de em geral cobrarem baixas taxas de administração, a liquidez é a mesma de outras ações, com o dinheiro da venda das cotas sendo creditado na conta do investidor dois dias úteis após a execução da ordem. Os ETFs também são populares por garantirem a diversificação do portfólio, já que eles investem em algum índice amplo de ativos, com o mais comum sendo o S&P 500, principal índice da bolsa de valores americana.

A facilidade de investir em apenas um produto e já contar com uma grande diversificação sem sombra de dúvidas é um ponto positivo, no entanto, caso o investidor deseje selecionar em quais empresas ele deseja investir, alocando maior peso para empresas de tecnologia, ou para o setor financeiro, por exemplo, ele não conseguirá fazer isso através de ETFs. Outra desvantagem do produto é a tributação: diferentemente do investimento direto em ações, não há isenção de imposto de renda, portanto em qualquer venda de ETFs com lucro, haverá a incidência de 20% de imposto sobre o montante.

BDRs

Os BDRs (Brazilian Depositary Receipts) também têm caído no gosto do investidor. Eles nada mais são do que certificados de depósitos de ações de companhias estrangeiras, negociados no Brasil. Funcionam da seguinte forma: uma instituição depositária adquire a ação da companhia nos EUA (ou em outro país) e emite um recibo, que é negociado na bolsa brasileira.

Com cerca de 670 BDRs listados na bolsa, o investidor conta com certa diversidade de escolha na hora de decidir em que companhias quer investir, ainda que o número de ativos disponíveis na bolsa americana seja quase 10 vezes maior. No entanto, boa parte dos BDRs negociados na nossa bolsa de valores sofrem com baixa liquidez, fazendo com que o investidor tenha dificuldade para entrar ou sair de uma posição, podendo sofrer grandes prejuízos no processo.

Além disso, também é comum que as instituições depositárias cobrem uma taxa de até 5% sobre os dividendos que as companhias estrangeiras pagam, como forma de remunerar a oferta dos BDRs no mercado brasileiro. E, assim como para os ETFs, também não há isenção de IR na negociação de BDRs, havendo a incidência de 20% de imposto sobre os lucros obtidos na realização de vendas de qualquer montante.

Investimento direto no exterior

Ao investir diretamente no exterior, o investidor conta com toda a liquidez que apenas o maior mercado de ações do planeta pode oferecer, sem ter de se preocupar com taxas de instituições depositárias ou com um número limitado de ativos financeiros à disposição. Acessando diretamente o mercado americano, é possível investir em todos os setores não apenas da maior economia do planeta, mas também em empresas da Europa ou da Ásia, que são negociadas nos EUA.

Além da diversidade de ativos disponíveis e da maior liquidez, investindo diretamente nos Estados Unidos, o investidor também conta com um incentivo tributário: caso realize movimentações abaixo de R$35.000 no mês, não há a incidência de imposto de renda sobre os lucros.

Muita gente ainda acredita que investir diretamente no exterior seja algo extremamente complexo de ser feito e que envolve muita burocracia. Se isso já foi verdade, hoje felizmente não é mais. Com a Stake é possível acessar mais de 6.000 ações e ETFs com corretagem 100% gratuita diretamente do seu celular, em um processo rápido e descomplicado. Abra já a sua conta e comece a investir no mercado americano com apenas alguns cliques.

No mercado há mais de 5 anos, o Money Times é referência em investimentos pessoais, educação financeira, gestão de carreiras e consumo no mercado brasileiro. No Money Times, investidores, analistas, gestores e entusiastas do ambiente econômico brasileiro usufruem de textos objetivos e de qualidade que vão ao centro da informação, análise e debate. Buscamos levantar e antecipar discussões importantes para o investidor e dar respostas às questões do momento. Isso faz toda a diferença.
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