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Quer seu patrimônio rendendo quase 7% acima do IPCA? Veja este e outros ‘achados’ na renda fixa

24 out 2021, 12:00 - atualizado em 22 out 2021, 14:54
Moedas de 1 real e 50 centavos empilhadas. Ao fundo, uma nota de 100 reais.
Investidores atentos conseguem capturar títulos com ótima rentabilidade, como o CRA desta empresa do setor alimentício; descubra como você poder receber alertas sobre a disponibilidade dos melhores ativos. (Imagem: Getty Images)

Verdade seja dita: o cenário não está nada favorável para quem investe em ações. As projeções da inflação vão de mal a pior; o último Boletim Focus projetou uma taxa de 8,69% até o fim do ano. Para tentar mitigar os efeitos, a Selic também tem a sua própria jornada de alta. Entrar no aplicativo da corretora virou um ritual quase que macabro. 

E parece que o Brasil está longe da luz no fim do túnel. 

Nesta semana, o que movimentou negativamente o mercado foram as notícias relacionadas ao Auxílio Brasil, o “novo Bolsa Família”, e as possibilidades de furar o teto de gastos com o pagamento dos 400 reais mensais prometidos pela equipe de Bolsonaro e Guedes. A irresponsabilidade fiscal significa mais volatilidade e mais incerteza ‒ duas coisas que a Bolsa de valores não gosta nadinha. 

Ou seja: pode ser que as ações caiam mais ainda. 

Some isso à crise hídrica, alta no preço dos combustíveis e das commodities, desvalorização do real frente ao dólar, crises institucionais, gargalos de produção… são tempos difíceis para o Ibovespa. E tempos de bonança para a renda fixa, que se beneficia da alta dos juros e da inflação, entregando rendimentos mais altos em seus títulos públicos e privados. 

Mas isso não significa que você deve vender todas as suas ações e colocar seu dinheiro de volta na poupança. Vamos com calma.

Renda fixa está de volta, mas isso não significa que você deve transferir todo seu patrimônio para lá 

A diversificação do portfólio permite um bom equilíbrio de riscos e volatilidade e é o segredo para qualquer carteira de investimentos bem-sucedida. Imagine o que aconteceria com seu patrimônio se você estivesse 100% comprado em ações em um momento de crise como este, em que o Ibovespa amarga perdas maiores a cada dia que passa. 

Assim como ocorre com ações, é importante selecionar com cautela e inteligência os seus ativos de renda fixa.

A poupança, por exemplo, que durante muito tempo foi a ‘menina dos olhos’ dos brasileiros, é um ativo que vai mais prejudicar seu patrimônio do que ajudar a multiplicá-lo. Isso porque a rentabilidade atual da caderneta não consegue nem mesmo ganhar da inflação, ou seja, deixando seu dinheiro na poupança, você perde poder de compra. 

É verdade que a alta da Taxa Selic (atualmente em 6,25% ao ano e com expectativas de alta nas próximas reuniões do Copom) favorece a caderneta, mas ela continua longe de ser um investimento vantajoso. 

Por outro lado, um ativo de renda fixa que vale a pena ser observado com mais atenção são os títulos atrelados à inflação, que pagam IPCA + alguma taxa pré-estabelecida. O IPCA é o Índice de Preços ao Consumidor, que é a principal taxa de inflação do país. Ao pagarem uma taxa a mais, esse tipo de título carrega um ‘prêmio’ que pode ser bem vantajoso para sua carteira, se você souber escolher as melhores ofertas

Exemplo: se você pegar um título IPCA + 4,8% e a inflação seguir as previsões e ficar na casa dos 8%, seu rendimento completo será de 12,8%. Com a inflação a 10%, esse número vai para 14,8%. Esta é a principal vantagem: rendendo mais do que a inflação, os títulos IPCA+ protegem o seu patrimônio da alta dos preços

Além disso, esse tipo de ativo costuma ser mais vantajoso do que os títulos pré-fixados. Explico por quê. Se você acompanha os movimentos da renda fixa, deve ter percebido que surgiram ofertas com rendimento pré-fixado de até 12% ao ano. Isso, a princípio, parece bem promissor. Mas é importante lembrar que a escalada inflacionária pode prejudicar bastante a rentabilidade deste tipo de investimento. 

Supondo que você compre um título pré-fixado a 12% ao ano. Se a inflação anual for a 10%, você terá conseguido, no frigir dos ovos, um rendimento minguado de apenas 2%. É um número bem diferente daquele que você pode obter com ativos atrelados à inflação, como o CRA desta empresa do setor alimentício. 

A renda fixa que vale a pena: esse CRA está rendendo quase 7% a mais que a inflação

Na contagem numérica, o 2 e o 7 são números bem próximos. Mas adicione um % e aplique essa diferença na sua carteira de investimentos e você verá a estrondosa disparidade que existe entre um rendimento de 2% ao ano e outro de 7%. 

Pagando IPCA + 6,8% ao ano, o título de crédito privado emitido pela empresa J.Macedo é um daqueles raros ‘achados’ da renda fixa. Além de ter um ganho real bem considerável, é um investimento isento de imposto de renda e que financia um dos setores mais lucrativos da economia brasileira: o agronegócio. 

Caso não esteja familiarizado com o termo, CRA significa Certificado de Recebíveis do Agronegócio: um título de crédito privado que banca investimentos em agricultura e pecuária. Para expandirem suas produções, industrializarem seus produtos ou comprarem novos insumos e máquinas para o agronegócio, as empresas tomam dívidas e emitem os CRAs.  

Assim como emprestamos dinheiro ao governo quando compramos títulos públicos no Tesouro Direto, também podemos emprestar dinheiro a empresas de agronegócio através de CRAs. 

Esses certificados guardam certa semelhança com as LCAs, as Letras de Crédito do Agronegócio. Mas neste caso, você empresta dinheiro ao banco, para que então o banco conceda crédito aos produtores agrícolas. Já em relação aos CRAs, as companhias contratam uma empresa securitizadora, e não um banco, para regularizar e emitir seus títulos de crédito. 

Apesar dessas especificidades, não precisa se preocupar. Investir em um CRA é tão fácil quanto investir no Tesouro Direto. Basta entrar na sua corretora, escolher o ativo e fazer o aporte. Não há nenhuma burocracia a mais. 

Por que o CRA da J.Macêdo é um ‘achado’ na renda fixa

Se investir em CRAs é como ser um credor para uma companhia, então você pode estar se perguntando sobre os riscos de calote. Assim como todos os outros investimentos, este também tem riscos. Mas os riscos são mitigados pelo fato da J.Macêdo ser uma empresa sólida, com um nível saudável de endividamento e com boas perspectivas de crescimento em seu mercado. 

A J.Macêdo é uma empresa de capital fechado que atua no setor alimentício, líder em vendas no segmento de farinhas de trigo e misturas para bolo e segundo maior player de massas alimentícias. Talvez você já tenha visto alguns de seus produtos nas prateleiras dos supermercados, representados pelas marcas Dona Benta, Sol, Petybon e entre outras. 

A companhia tem uma operação totalmente verticalizada e participa de toda a cadeia de produção do seu portfólio de alimentos: desde a compra do trigo até a comercialização e distribuição de seus produtos. Além disso, também possui inúmeros canais de venda para escoar sua produção, com destaque para o atacado. Some tudo isso ao fato de que a J.Macêdo atua em todas as regiões do Brasil

Dados de junho de 2021 divulgados pela empresa mostram bons índices de liquidez e solvência (capacidade que uma empresa tem de cumprir suas obrigações financeiras) adequados, além de uma estrutura de capital equilibrada, sem grande alavancagem de dívida em relação ao seu patrimônio líquido.

Prospecto preliminar da oferta do CRA da J.Macêdo, ativo de renda fixa
Os números da coluna “Ajustado” se referem aos valores obtidos considerando a captação de R$ 200 milhões por meio da oferta pública do CRA da J.Macêdo. Fonte: Prospecto preliminar da oferta.

Além disso, a alavancagem financeira da empresa vem caindo desde o segundo trimestre de 2020, chegando ao patamar de 2,02 vezes EBTIDA ao final do 2T21. Isso mostra que a empresa consegue administrar de forma responsável as suas dívidas e portanto, os riscos de calote para os investidores do CRA são reduzidos

Quer ganhar dinheiro com a renda fixa? Saiba como receber alertas sobre as melhores ofertas

O CRA da J.Macêdo é a prova viva que a renda fixa não é sinônimo de maus rendimentos. Mas, infelizmente, este título não está mais disponível para compra dos investidores. E é compreensível por que: um título que paga um prêmio de quase 7% acima da inflação esgota rápido na prateleira das corretoras. 

O investidor que quer capturar as ofertas mais vantajosas de renda fixa precisa estar atento. Imagine então se você pudesse receber alertas sobre os melhores títulos de renda fixa direto no seu email ou celular (saiba como aqui). Sem spam, sem encher sua caixa de entrada. Alertas simples e diretos para ter a chance de ganhar dinheiro. 

Se você não quer mais deixar oportunidades como o CRA da J.Macêdo fugirem do seu radar, recomendo que acompanhe a Semana da Renda Fixa, promovida pela Vitreo, gestora com R$ 13 bilhões sob gestão. Dos dias 25 a 29 de outubro, as pessoas que se cadastrarem nesta lista irão terão acesso a uma seleção especial de CDBs, LCAs, LCIs, CRIs, CRAs e debêntures

São ativos de renda fixa raros de se encontrar no mercado, com condições especiais. Durante a Semana de Renda Fixa, serão lançados títulos com rentabilidades, índices, prazo de vencimento e investimentos mínimos diferentes. Assim, você pode capturar oportunidades como esta do CRA da J.Macêdo, que certamente são bem mais vantajosas do que recorrer à Poupança de novo. 

A Vitreo ainda vai oferecer um bônus: todos os investidores que comprarem títulos na Vitreo durante a semana especial receberão até 0,5% de cashback sobre o valor investido. Isso significa que:

  • Se você aportar R$ 20.000, receberá R$ 100 de volta;
  • Aportando R$ 30.000, são R$ 150 de volta na sua conta; 
  • Aportando R$ 200.000, são R$ 1.000 de cashback. 

Você poderá usar esse dinheiro para investir em outros ativos de renda fixa ou pode também sacar a grana e usar como você bem entender. É uma oportunidade única para investir em bons títulos com um retorno extra. 

Você não paga nada para participar da Semana de Renda Fixa e não tem nenhuma obrigação de investir nos títulos ofertados. É por isso que eu sugiro que você deixe seu e-mail aqui para receber as ofertas da Semana da Renda Fixa e depois decida se esse investimento faz sentido para você.

[INSCRIÇÃO GRATUITA] QUERO PARTICIPAR DA SEMANA DE RENDA FIXA E CAPTURAR OS MELHORES TÍTULOS DO MERCADO

Jornalista formada pela Universidade de São Paulo (USP) e pós-graduanda na ESPM. É coordenadora de marketing do Seu Dinheiro e do Money Times. Entrou para o mercado financeiro inesperadamente e está sempre disponível para falar sobre inovação, criatividade e cultura pop.
Jornalista formada pela Universidade de São Paulo (USP) e pós-graduanda na ESPM. É coordenadora de marketing do Seu Dinheiro e do Money Times. Entrou para o mercado financeiro inesperadamente e está sempre disponível para falar sobre inovação, criatividade e cultura pop.