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Renda fixa pré, pós ou IPCA+ com a Selic a 10,75%? Veja a recomendação de carteira da EQI Research

12 out 2024, 7:00 - atualizado em 11 out 2024, 11:44
Selic Juros Banco Central BC
Embora o momento seja interessante para investir em títulos de renda fixa em geral, os analistas da EQI Research apontam que é importante entender como cada tipo de funciona nesse contexto

Em setembro a taxa Selic voltou a subir. E se, por um lado, a alta de juros tende a ser prejudicial para os ativos de risco, por outro os investidores podem aproveitar o para buscar lucros na renda fixa

Neste momento é possível encontrar títulos do Tesouro Direto oferecendo retornos de até 12,51% ao ano juros reais de 6,65% ao ano. Já no mercado de crédito privado as ofertas podem ser ainda mais interessantes. 

Mas se você pensa que renda fixa é tudo igual, você está enganado. A escolha entre títulos pré fixado, pós fixado ou IPCA+ pode fazer toda a diferença na sua estratégia para buscar lucros com a alta da Selic. 

O que muda nos títulos de renda fixa com a Selic a 10,75% ao ano?

Quando falamos em renda fixa as pessoas costumam pensar nesses ativos como investimentos de volatilidade praticamente nula e que, portanto, não há risco de perdas no seu patrimônio. 

Mas na prática, não é bem assim que funciona. Embora seja considerado um investimento com baixíssimo risco, os preços desses títulos sofrem oscilações quase que diariamente

Acontece que esses ativos contam com a chamada marcação a mercado, que é o ajuste do preço do título, caso seja vendido antecipadamente, em função das expectativas de juros até seu vencimento.

Como os títulos possuem um “valor de face” no futuro, seu preço hoje equivale a esse valor descontado por uma taxa de juros.

Se o mercado acredita que o Banco Central vai cortar a Selic, por exemplo, essa taxa de desconto cai e quem tem titulos prefixados pode ver esses ativos se valorizarem. 

Afinal, mesmo que a taxa contratada não mude, sua diferença para a Selic subirá, à medida que os juros forem caindo. Logo, outros investidores estarão dispostos a pagar mais caro para ter acesso a esse ativo. 

Contudo, nem sempre é fácil identificar quais serão os próximos passos da Selic.

Por exemplo, em julho a ideia dos juros voltarem a subir em setembro não fazia parte do cenário base.

Assim, naquele momento, quem comprou prefixados com vencimentos mais longos para “segurar” um retorno acima da Selic, parecia estar fazendo um bom negócio. 

Mas agora, com o mercado projetando uma taxa básica de 11,75% em 2024, esses títulos podem perder valor na marcação a mercado. 

Nesse sentido, é preciso estar bem atento às expectativas do mercado e à curva de juros. De acordo com os analistas da EQI Research, neste momento, a curva de juros indica alta no curto prazo e depois estabilidade.

Ou seja, o mercado acredita não só que os juros devem subir mais, como devem se manter em um patamar elevado por algum tempo. Nesse contexto, eles apontam que cada um dos tipos de título tendem a se comportar de formas distintas. 

Prefixados

Com a alta da Selic, os títulos que oferecem uma taxa de remuneração conhecida antes do vencimento estão pagando prêmios mais elevados. Neste momento é possível encontrar prefixados com retornos de 13% ao ano

Entretanto, os analistas da EQI apontam que esta classe oferece riscos maiores “uma vez que a situação fiscal do Brasil é preocupante e o risco de inflação e alta de juros são mais elevados nesse período”.

Pós-fixados

Já nos ativos que oferecem como prêmio uma porcentagem do CDI, a expectativa é de que “com o provável aumento da taxa SELIC, o rendimento desses títulos vai aumentar […] ao mesmo tempo que eles não possuem risco associados a taxas de juros”. 

Esse tipo de título é o considerado “mais seguro”, já que sua remuneração varia junto com a Selic, não interferindo na chamada “taxa de desconto”.

IPCA+

Por fim, os analistas apontam que, neste momento, os títulos com uma remuneração atrelados à inflação também estão pagando prêmios maiores, além de oferecer proteção contra a alta dos preços. 

Contudo, é importante destacar que esses títulos têm duração mais longa. Assim, caso haja uma piora no cenário, embora o retorno desses ativos se mantenham protegidos da inflação, o investidor pode acabar perdendo dinheiro – especialmente se vender o título antes.

Em resumo, cada um dos tipos de títulos de renda fixa têm vantagens e desvantagens diante do atual cenário econômico brasileiro. Assim, a escolha entre eles deve levar em conta a necessidade de diversificação do portfólio, bem como o perfil de risco de cada investidor

Pensando nisso, os analistas da EQI Research elaboraram uma carteira recomendada de renda fixa que não só considera o atual cenário, mas leva em conta o perfil dos investidores. 

No material, além da carteira os analistas explicam em mais detalhes o que levou a alta da Selic, como ela impacta a curva de juros, além da melhor maneira de equilibrar títulos pré, pós e IPCA+. 

A boa notícia é que você pode ter acesso ao portfólio de forma 100% gratuita. Para isso, basta clicar no botão abaixo e seguir as instruções: 

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Comunicóloga formada pela Universidade Estadual de Santa Cruz (UESC). É redatora do Money Times, Seu Dinheiro e Empiricus.
isabelle.santos@empiricus.com.br
Comunicóloga formada pela Universidade Estadual de Santa Cruz (UESC). É redatora do Money Times, Seu Dinheiro e Empiricus.
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