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Staking: saiba como funciona a ‘poupança’ de criptomoedas

21 jun 2022, 10:00 - atualizado em 14 jun 2022, 9:53
Staking: a 'poupança' de criptomoedas
A prática se assemelha a um investimento de renda fixa, mas no universo dos ativos digitais. Entenda melhor quais as vantagens e desvantagens da técnica de staking (Imagem: Mercado Bitcoin/Divulgação)

As criptomoedas e os demais ativos digitais vêm se tornando um alvo cada vez mais escolhido por quem deseja investir suas economias em busca de rendimentos futuros. É verdade que a maneira mais conhecida de se posicionar neste meio é comprando essas moedas digitais e esperando a sua possível valorização.

Mas também existe uma outra forma de entrar para o universo digital e ganhar dinheiro com as criptomoedas: através do staking.

A grosso modo, o staking ficou conhecido como uma prática de “poupança” de criptomoedas. A técnica se assemelha a um investimento com renda fixa, em que se recebe recompensas após um período de bloqueio dos ativos em determinada rede.

Quer saber mais sobre o staking e como ele pode ser uma fonte de renda com cripto? O Mercado Bitcoin, maior corretora de ativos digitais da América Latina, te explica tudo o que é necessário entender na sequência.

O que é staking?

Para começar a explicar como funciona o staking, é preciso lembrar que todas as transações envolvendo criptomoedas, como emissão, venda e compra dos ativos, acontecem dentro da blockchain – um ambiente totalmente descentralizado. Isso significa que todos os processos ali ocorridos dependem de elementos validadores, já que não existe algo ou alguém responsável por centralizar o comando das operações.

Existem dois principais mecanismos de consenso para validação das operações em redes blockchain: o Proof of Work (PoW, ou prova de trabalho) e o Proof of Stake (PoS, ou prova de participação).

O PoW se tornou famoso por ser o mecanismo adotado pelo Bitcoin, uma das mais famosas redes de criptoativos. Nesse caso, a segurança da blockchain é garantida pela mineração de criptomoedas, uma atividade que exige grande poder computacional e que distribui unidades da criptomoeda nativa como recompensa a cada transmissão de bloco.

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Já nos protocolos que funcionam de acordo com o mecanismo PoS, a ideia é que qualquer integrante possa atuar como validador das transações. Para se tornar elegível a esta ação, basta “travar” uma quantidade de criptomoedas na rede – quanto maior essa quantia, mais chances de você ser um dos escolhidos como validador.

Assim como os mineradores de bitcoins recebem unidades do ativo como recompensa, os validadores de transações nos protocolos de PoS também veem sua carteira de criptomoedas nativas da rede aumentar conforme obtêm sucesso nas validações.

É essa ação de aplicar uma quantidade de criptomoedas dentro da rede, com intuito de atuar como um validador, que ficou conhecida como staking.

Vale lembrar que além de funcionar como uma fonte de renda para quem decide se aventurar por essa prática de investimento, o staking também ajuda a manter a funcionalidade de um protocolo na blockchain, uma vez que atuam na segurança das transações internas e, consequentemente, colaboram para uma maior estabilidade.

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Como funcionam os rendimentos do staking?

Vamos falar um pouco sobre números: afinal, como funcionam os rendimentos vindos do staking e quanto é possível receber em troca deste investimento em determinada rede? Bom, para este cálculo existe uma razão de grandeza chamada APY, sigla para Annual Percentage Yield (ou “rendimento percentual anual”, em português).

Esse valor corresponde ao cálculo da valorização esperada pelo staking no período de aplicação. Essa taxa varia de acordo com a rede, podendo chegar a até cerca de 17% em alguns protocolos de PoS.  Por esse motivo, o staking pode ser interpretado como uma “poupança” de criptomoedas, uma vez que gera renda passiva ao investidor de forma semelhante às poupanças comuns de ativos reais que conhecemos.

Aqui, podemos ressaltar algumas das principais redes em que é possível investir criptomoedas em formato de staking: Solana (SOL), Polkadot (DOT), Polygon (MATIC) e Ethereum 2.0.

Além disso, é importante lembrar que, durante o período em que as criptomoedas ficam “travadas” em determinado protocolo, elas seguem suscetíveis às variações do mercado – ou seja, você ainda pode ganhar com a eventual valorização dos ativos, já que, ao final do staking, as criptomoedas investidas permanecem em sua posse.

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Vantagens e desvantagens do staking

A prática de staking pode trazer bons rendimentos para os cripto investidores. No entanto, é preciso estar atento aos riscos que a prática envolve e que, por isso, é recomendada para aqueles investidores já minimamente acostumados ao mercado dos ativos digitais.

A liquidez é um ponto que sempre precisa ser considerado ao se escolher um protocolo blockchain para fazer staking. Isso porque, devido à volatilidade conhecida desse mercado, sempre existe o risco de o valor da criptomoeda despencar em determinado momento e, sem a possibilidade de saque, o investidor acaba perdendo dinheiro com os seus ativos “presos” na rede.

Além disso, a segurança do protocolo também é um fator muito relevante. O investidor corre o risco de perder seus ativos em uma ação de hacker, por exemplo, ou em qualquer outra situação que acabe gerando a quebra da rede. Por isso, o mais recomendado é sempre investir em criptoativos fortes e de confiança, gerando uma menor possibilidade de rupturas.

Mas, para o investidor acostumado ao mercado e que se propõe a tomar as devidas precauções, o staking pode ser a oportunidade de ganhar muito dinheiro com o mercado de criptoativos – especialmente no longo prazo. Para quem deseja entrar neste universo, o investimento inicial não precisa ser muito alto. Outra vantagem é que a prática não exige equipamentos caros e potentes, como no caso da mineração.

Para se dar bem com a “poupança” de criptomoedas, o ideal é saber onde e quando se posicionar: as melhores oportunidades de ganhos, com rendimentos que podem passar dos 100% ao ano, se encerram na mesma velocidade em que surgem. Por isso, o feeling de investidor cripto aliado a um bom networking são mais do que recomendados.

Como ingressar no mercado de criptomoedas?

O mercado de criptoativos vem crescendo a cada dia e oferece diversas possibilidades de investimentos. Seja você alguém já acostumado a este universo ou em busca de começar a negociar ativos digitais com praticidade, o Mercado Bitcoin é uma plataforma especializada que pode te ajudar a se posicionar no meio com a segurança necessária.

Considerada a maior exchange da América Latina, o Mercado Bitcoin é uma plataforma confiável e que oferece diversas vantagens, entre elas a abertura de conta gratuita e isenção de taxas de manutenção, além da possibilidade de comprar e vender ativos pelo computador ou celular, a qualquer hora do dia e de qualquer lugar do mundo.

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Jornalista formada pela Universidade de São Paulo (ECA-USP) e redatora dos portais Seu Dinheiro, Money Times e Empiricus. Já foi repórter do Metro Jornal SP e colaborou para Casa Vogue, além de ter experiência em comunicação corporativa e assessoria de imprensa.
Jornalista formada pela Universidade de São Paulo (ECA-USP) e redatora dos portais Seu Dinheiro, Money Times e Empiricus. Já foi repórter do Metro Jornal SP e colaborou para Casa Vogue, além de ter experiência em comunicação corporativa e assessoria de imprensa.