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COP27: frigoríficos da B3 desconhecem relatório que seria do HSBC sobre desmatamento

21 nov 2022, 14:52 - atualizado em 21 nov 2022, 16:09
Gado Boi Vaca
Queimadas no Cerrado são atribuídas ao descuido dos frigorífios (Imagem: REUTERS/Bruno Kelly)

Todos os três maiores frigoríficos brasileiros listados na B3 (B3SA3), e a imprensa, estão atrás do HSBC tentando recuperar o relatório que a instituição teria mencionado durante da COP27, apontando-os como participantes indiretos do desmatamento do Cerrado.

As assessorias de JBS (JBSS3), Marfrig (MRFG3) disseram ao Money Times que estão procurando saber que documento é este. Minerva (BEEF3) não respondeu nada à sua assessoria externa ainda.

De fato, pouco se sabe.

A única menção ao desmatamento na região Centro-Oeste teria partido da sede no Reino Unido, e reproduzida pelo The Guardian, em agosto, atribuindo a analistas da instituição.

Mas apenas fazendo menção direta ao JBS, por seu frágil sistema de rastreamento e monitoramento do gado comprado de origem de áreas desmatadas.

Dados do MapBiomas, sem relacionar qualquer empresa, mas destacando as queimadas de florestas para a abertura de pastagens, rotineiramente mostram o Cerrado como o principal ecossistema a sofrer.

Em setembro passado, o Mato Grosso e o Tocantins lideraram os 2,9 milhões de hectares queimados em todo Centro-Oeste, dos mais de 5,8 milhões/ha destruídos em todo Brasil.

Quando os frigoríficos se manifestarem sobre o relatório do HSBC o texto será atualizado.

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Repórter no Agro Times
Jornalista de muitas redações nacionais e internacionais, sempre em economia, após um improvável debut em ‘cultura e variedades’, no final dos anos de 1970, está estacionado no agronegócio há certo tempo e, no Money Times, desde 2019.
giovanni.lorenzon@moneytimes.com.br
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