Copa do Mundo

Copa do Mundo 2022: Saiba qual é caminho do Brasil rumo ao hexa, jogo a jogo

20 nov 2022, 15:00 - atualizado em 17 nov 2022, 11:19
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Seleção brasileira estreia contra Sérvia e pega Suíça e Camarões na fase de grupos; nas eliminatórias, enfrenta europeus e vizinhos sul-americanos (Imagem: Reprodução Facebook CBF/Lucas Figueiredo)

A Copa do Mundo 2022 começa neste domingo (20), mas a seleção brasileira entra em campo pela primeira vez no Catar apenas na próxima quinta-feira (24).

A estreia do Brasil na Copa do Mundo será contra a Sérvia, às 16h (de Brasília). As duas equipes fazem parte do Grupo G.

Aliás, a fase de grupos vai até o início de dezembro, com o Brasil enfrentando também Suíça, na segunda-feira (28) às 13h. Depois, é a vez de Camarões, no último dia da etapa de classificação, na sexta-feira (2), também às 16h. 

Favorito nessa fase, o time do técnico Tite deve se classificar em primeiro lugar. Com isso, a seleção brasileira enfrenta no dia 5 de dezembro, às 16h, o segundo colocado do grupo H, formado por Portugal, Gana, Uruguai e Coreia do Sul.

A probabilidade de o Brasil passar para a fase seguinte é de 87%, segundo estimativa do BCA Research. Em relatório especial, a consultoria canadense prevê que a seleção brasileira acumulará seis pontos na primeira fase, sendo derrotada pelo time africano (81% de chance).

Confronto das chaves na Copa do Mundo

Ainda assim, o Brasil deve avançar para a fase eliminatória. Nas oitavas-de-final, enfrenta um tradicional rival e vizinho: o Uruguai

“Em um jogo totalmente sul-americano, as lendas do futebol Brasil e Uruguai se enfrentarão”, ressalta o estrategista-chefe Marko Papic, do Clocktower Group, parceiro do BCA na análise. Ele lembra que essas equipes já venceram sete Copas do Mundo da FIFA e 24 Copas Américas

O modelo qualitativo dá à equipe liderada por Neymar Jr. uma chance confortável, mas não esmagadora, de vitória: 64%. “Marquinhos e Thiago Silva, os dois zagueiros brasileiros, devem ficar de olho em Edinson Cavani e Luis Suárez”, pondera Papic. 

“Sem dúvida, vão lutar com unhas e dentes naquela que provavelmente será suas últimas aparições na competição”, observa o estrategista, em alusão ao episódio na Copa de 2014, no Brasil, quando Suárez foi suspenso devido à mordida em zagueiro italiano. 

Já nas quartas-de-final, o oponente do Brasil é europeu: a Espanha. Será a primeira vez que ambos os países se encontrarão em uma Copa do Mundo desde 1986, quando a Fúria Vermelha perdeu. 

Na verdade, a Espanha nunca venceu o Brasil. Até por isso, o modelo de análise do BCA dá uma probabilidade de 63% de a equipe de verde-e-amarelo vencer este jogo, previsto para o dia 9 de dezembro, ao meio-dia.

Sonho do hexa acaba na semifinal

Duas seleções europeias, Portugal e Inglaterra, e duas sul-americanas, Brasil e Argentina, se enfrentarão em batalhas árduas para chegar à final. Ambos os jogos serão apertados.

Mas é aí que o sonho do hexacampeonato será novamente adiado. Ainda assim, a seleção brasileira não vai fazer feio e deve ficar de fora da competição para o provável campeão

“Em um jogo acirrado, nosso modelo dá à Argentina 55% de chance de vencer”, diz o estrategista. Segundo ele, o placar do jogo previsto para 13 de dezembro (terça-feira) às 16h, deve ser de baixa pontuação, semelhante à final da Copa América de 2021, na qual o Brasil era anfitrião, mas foi derrotado no Estádio do Maracanã.

Com a seleção brasileira fora da disputa, a final do mundial no dia 17 de dezembro (sábado) ao meio-dia passa a ser de duas estrelas em campo: Lionel Messi e Cristiano Ronaldo. Portanto, a previsão do BCA Research é de que Argentina e Portugal se enfrentarão na final da Copa do Mundo no Catar

“Em um jogo onde há uma grande probabilidade de que o vencedor seja decidido nos pênaltis, a Argentina de Lionel Messi será a única a erguer a taça”, conclui Papic.

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Editora-chefe
Olívia Bulla é editora-chefe do Money Times, jornalista especializada em Economia e Mercado Financeiro, com mais de 15 anos de experiência. Tem passagem pelos principais veículos nacionais de cobertura de notícias em tempo real, como Agência Estado e Valor Econômico. Mestre em Comunicação e doutoranda em Economia Política Mundial, com fluência em inglês, espanhol e conhecimento avançado em mandarim.
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Olívia Bulla é editora-chefe do Money Times, jornalista especializada em Economia e Mercado Financeiro, com mais de 15 anos de experiência. Tem passagem pelos principais veículos nacionais de cobertura de notícias em tempo real, como Agência Estado e Valor Econômico. Mestre em Comunicação e doutoranda em Economia Política Mundial, com fluência em inglês, espanhol e conhecimento avançado em mandarim.
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