Copa do Mundo

Copa do Mundo: Brasil perde para favorito na mais importante das previsões sem importância de 2022

06 nov 2022, 15:00 - atualizado em 04 nov 2022, 8:21
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Seleção brasileira dever perder para o maior rival na semifinal do Mundial no Catar e ver a Argentina de Lionel Messi levantar a taça (Imagem: Reprodução Facebook CBF/Lucas Figueiredo)

As eleições saíram de cena após o resultado oficial das urnas no último domingo (30) e abriram espaço para a Copa do Mundo entrar no palco a partir do próximo dia 20, às vésperas da Black Friday. Com o fim do duelo presidencial no Brasil, os investidores calibram as apostas sobre quem será o grande campeão do torneio no Catar

E não será agora que o Brasil levantará o caneco pela sexta vez. Mas a seleção brasileira do técnico Tite não vai fazer feio e deve ficar de fora da competição para o provável campeão. Ao menos é o que aponta o modelo de análise do BCA Research, em parceria com o Clocktower Group, para prever o resultado do evento esportivo mais popular do mundo. 

No relatório especial intitulado “A mais importante de todas as previsões sem importância” – inspirado na célebre frase do Papa João Paulo II, de que “entre todos os assuntos sem importância, o futebol é de longe o mais importante” – a Argentina será o vencedor da Copa do Mundo de 2022. 

Ainda assim, não há tanta confiança sobre essa previsão. Mesmo uma análise quantitativa cuidadosa pode levar a uma previsão errada – algo que investidores e economistas de todo o mundo sabem muito bem.

Como se sabe, o futebol é uma “caixinha de surpresas” e sempre pode aparecer algum azarão. “Embora seja uma escolha feliz, a Argentina enfrentará muitos jogos acirrados ao longo da fase eliminatória, com a final sendo essencialmente um sorteio”, ressalta o estrategista-chefe Marko Papic, no relatório. 

Brasil x Argentina

A seleção alviceleste terá páreo duro. Depois de passar pela França na fase das oitavas-de-final e pegar o “carrossel holandês”, nas quartas, a Argentina se encontra com seu grande rival latino nas semifinais para um jogo acirrado. 

“O ‘Superclássico das Américas’ é sem dúvida a maior rivalidade entre as seleções nacionais de futebol”, lembra o BCA Research, no relatório. Com mais de cem jogos entre si, o Brasil leva uma pequena vantagem, com apenas três vitórias a mais. 

“Nosso modelo dá à Argentina 55% de chance de vencer, com um placar de baixa pontuação, sendo 0 x 0 ou 1 x 0 para a Argentina os resultados mais prováveis”, explica Papic. Ele lembra que essa previsão é semelhante à final da Copa América de 2021, no qual o Brasil era anfitrião, mas foi derrotado no Estádio do Maracanã.

O estrategista-chefe observa que surpreende a baixa chance (5%) de ver o Brasil marcando nenhum gol, considerando a ofensiva linha de frente, que inclui Neymar Jr. “No entanto, a bem organizada defesa argentina, que sofreu apenas quatro gols nos últimos 20 jogos, deve se mostrar resiliente”, ressalta Papic. 

Final da Copa do Mundo tem dois grandes homens

Com o Brasil de fora da disputa, a final do mundial passa a ser de duas estrelas em campo: Lionel Messi e Cristiano Ronaldo. Juntos, eles venceram 12 Bolas de Ouro nas últimas 14 edições. Em termos de títulos, suas respectivas equipes conquistaram um total de 46 troféus. 

“Hoje, Messi e Cristiano Ronaldo são mundialmente reconhecidos como parte do ‘Monte Rushmore do Futebol’, ao lado de Pelé e Diego Maradona”, comenta o BCA, citando outras duas lendas do futebol mundial e a escultura colossal esculpida nos Estados Unidos com os rostos de quatro grandes ex-presidentes norte-americanos. 

Ainda que a mecânica do futebol torne quase impossível que um único indivíduo talentoso seja capaz de mudar o resultado do torneio, a consultora estima duas – e não uma -, exceção à regra “dois atletas que sozinhos podem mudar o destino de suas nações”, afirma.

Portanto, a mais importante das previsões sem importância deste ano feitas pelo BCA é de que Argentina e Portugal se enfrentarão na final da Copa do Mundo no Catar. “Em um jogo onde há uma grande probabilidade de que o vencedor seja decidido nos pênaltis, a Argentina de Messi serão os únicos a erguer a taça”, conclui.

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Editora-chefe
Olívia Bulla é editora-chefe do Money Times, jornalista especializada em Economia e Mercado Financeiro, com mais de 15 anos de experiência. Tem passagem pelos principais veículos nacionais de cobertura de notícias em tempo real, como Agência Estado e Valor Econômico. Mestre em Comunicação e doutoranda em Economia Política Mundial, com fluência em inglês, espanhol e conhecimento avançado em mandarim.
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Olívia Bulla é editora-chefe do Money Times, jornalista especializada em Economia e Mercado Financeiro, com mais de 15 anos de experiência. Tem passagem pelos principais veículos nacionais de cobertura de notícias em tempo real, como Agência Estado e Valor Econômico. Mestre em Comunicação e doutoranda em Economia Política Mundial, com fluência em inglês, espanhol e conhecimento avançado em mandarim.
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