Copa do Mundo

Copa do Mundo vem aí: Prepare-se para dias de baixa liquidez no Ibovespa

13 nov 2022, 15:00 - atualizado em 11 nov 2022, 15:02
Copa do Mundo Fifa 2022 acontece no Catar a partir do dia 20 e deve influenciar no volume financeiro na B3, ainda que pregão funcione normalmente (Imagem: REUTERS/Ueslei Marcelino)

A Copa do Mundo Fifa 2022 vem aí e as implicações no Brasil do evento mais caro e mais assistido do mundo são muitas. Afinal, como se sabe, o Brasil é o país do futebol e tudo aqui pára em dias de jogos da seleção verde-e-amarelo. O mesmo deve-se dizer em relação ao Ibovespa.

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Portanto, espere por pregões arrastados na bolsa brasileira quando os jogadores escalados por Tite entrarem em campo no Catar. A Copa do Mundo começa em 20 de novembro e o primeiro jogo do Brasil está marcado para o dia 24

“O volume negociado cai durante a Copa do Mundo”, afirmam os estrategistas de renda variável da América Latina do Bank of America, David Beker e Paula Andrea Soto. 

Segundo o BofA, o volume de negociação é historicamente 17% menor durante a Copa do Mundo em relação aos três meses anteriores. “Nos dias em que o Brasil joga é 36% menor”, comentam, em relatório.

Veja como foi o Ibovespa nas duas últimas Copa do Mundo 

Quatro anos atrás, a seleção brasileira entrava em campo na Rússia pela primeira vez em 22 de junho de 2018. Naquele dia, o Ibovespa fechou em leve alta, com um volume financeiro de R$ 7,3 bilhões – o menor daquele mês, até então. 

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À época, o investidor estrangeiro vinha atuando fortemente na ponta vendedora de ações, tendo retirado recursos da bolsa brasileira em 13 de 16 pregões daquele mês. Já no segundo jogo do Brasil, o giro somou R$ 8,71 bilhões, com os “gringos” invertendo a mão e injetando capital pela quarta sessão seguida.

Ainda na fase de grupos, o volume financeiro começou fraco em julho de 2018, prejudicado também pelo feriado da Independência nos Estados Unidos. Nos dois jogos da seleção na primeira semana daquele mês, o giro não chegou a R$ 7 bilhões, cada. 

Mas aí, o sonho do hexacampeonato chegou ao fim, após a derrota para a Bélgica nas quartas-de-final. O volume negociado no Ibovespa foi ganhando força a partir daí, em meio ao apetite do investidor estrangeiro, que acabou interrompendo dois meses seguidos de retirada de recursos externos ao final daquele mês.

Futebol, Ibovespa e eleições

Já quando foi anfitrião do evento esportivo, em 2014, a seleção brasileira comandada pelo técnico Felipão chegou mais longe. Mas quem não se lembra do eterno 7 a 1 contra a Alemanha, na semifinal? 

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Aliás, naquele dia, o Ibovespa encerrou no maior patamar em três semanas, em meio às apostas de que a vergonha nacional no Mineirão poderia pesar nas intenções de voto na então candidata à reeleição Dilma Rousseff

Vale lembrar que, naquela época, o pregão na B3 encerrava mais cedo por causa dos jogos do Brasil aqui no país. Como resultado, o 4 de julho de 2014 teve o menor volume financeiro desde 2011, de apenas R$ 1,38 bilhão, em meio a dobradinha entre a disputa da seleção contra a Colômbia pelas quartas-de-final e o feriado nos EUA.

Ao menos neste ano, as eleições presidenciais já aconteceram e a B3 não irá parar durante os jogos da Seleção.

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Editora-chefe
Olívia Bulla é editora-chefe do Money Times, jornalista especializada em Economia e Mercado Financeiro, com mais de 15 anos de experiência. Tem passagem pelos principais veículos nacionais de cobertura de notícias em tempo real, como Agência Estado e Valor Econômico. Mestre em Comunicação e doutoranda em Economia Política Mundial, com fluência em inglês, espanhol e conhecimento avançado em mandarim.
olivia.bulla@moneytimes.com.br
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Olívia Bulla é editora-chefe do Money Times, jornalista especializada em Economia e Mercado Financeiro, com mais de 15 anos de experiência. Tem passagem pelos principais veículos nacionais de cobertura de notícias em tempo real, como Agência Estado e Valor Econômico. Mestre em Comunicação e doutoranda em Economia Política Mundial, com fluência em inglês, espanhol e conhecimento avançado em mandarim.
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