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Copasa prorroga benefícios a consumidores mineiros vulneráveis à pandemia

04 ago 2020, 11:50 - atualizado em 04 ago 2020, 11:50
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Clientes da tarifa social e comerciantes elegíveis pelo decreto municipal terão benefícios estendidos (Imagem: YouTube/Copasa)

A Copasa (CSMG3) informa que decidiu estender os prazos das medidas de auxílio aos clientes, visando mitigar os impactos desencadeados pelo novo coronavírus, com o aval da Agência Reguladora dos Serviços de Abastecimento de Água e de Esgotamento Sanitário de Minas Gerais (Arsae-MG).

Conforme o comunicado divulgado no dia 03 de agosto, clientes da tarifa social e comerciantes elegíveis pelo decreto municipal terão os seguintes benefícios mantidos:

Clientes da Tarifa Social: não terão o abastecimento suspenso até 30 de agosto de 2020, ou até que as medidas de isolamento social sejam relaxadas pelo Governo do Estado de Minas Gerais, incluindo a não cobrança de juros e multas de faturas vencidas e não pagas até a mesma data.

Comerciantes: com faturas com vencimento a partir de 30 de junho a 31 de agosto de 2020, terão o prazo de vencimento para pagamento postergado para 30 de setembro de 2020, ou até que as medidas de isolamento social sejam relaxadas pelo governo mineiro.

Qual o culpado para o desempenho fraco da Copsa no 2° trimestre?

A Copasa teve resultados muito fracos no segundo trimestre do ano. Segundo o BTG Pactual (BPAC11), as principais vilãs do balanço foram as provisões para inadimplência, que totalizaram R$ 136 milhões no período (correspondente a 10% da receita bruta).

“A alta das provisões refletem as medidas anunciadas no começo da pandemia de Covid-19, que preveniu a Copasa de desconectar consumidores com contas de água vencidas. Uma vez que as restrições começarem a afrouxar, esperamos que a inadimplência comece a cair gradualmente”, explicaram os analistas Joao Pimentel e Fillipe Andrade, em relatório divulgado aos clientes.

Os volumes de água e esgoto, que cresceram 1,5% e 1,1%, respectivamente, não bateram as estimativas do banco – analistas esperavam um avanço de 3% cada. Isso levou a uma receita líquida de R$ 1,2 bilhão, 3% abaixo das projeções do mercado.

Os analistas mantiveram a recomendação de compra da ação, com preço-alvo para os próximos 12 meses de R$ 56.

Veja o comunicado da Copasa:

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Repórter de renda fixa do Money Times e Editor de agronegócio do Agro Times desde 2019. Antes foi Apurador de notícias e Pauteiro na Rede TV! Formado em Jornalismo pela Universidade Paulista (UNIP) e em English for Journalism pela University of Pennsylvania. Motivado por novos desafios e notícias que gerem valor para todos.
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