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Copel e Energisa dão sinais de recuperação, mas ainda sentem os efeitos da pandemia

26 out 2020, 13:46 - atualizado em 26 out 2020, 13:46
Copel
No caso da Copel, os números de julho e agosto foram fortemente impactados pela pandemia do coronavírus (Imagem: LinkedIn/Copel)

A Copel (CPLE6) e a Energisa (ENGI11) divulgaram na última sexta-feira (23) os números operacionais referentes ao terceiro trimestre de 2020. Segundo o BTG Pactual (BPAC11), que tem recomendação de compra para a primeira empresa e neutra para a segunda, os dois nomes do setor elétrico mostraram recuperação gradual no consumo de energia, embora os sinais de retomada tenham aparecido somente no fim do período.

O consumo de energia nas áreas de concessão da Energisa avançou 0,6% no comparativo anual, totalizando 8,93 mil GWh. Beneficiados pelo aumento das temperaturas e pela forte atividade agrícola, os segmentos que mais se destacaram foram o residencial, que subiu 5,9%, e o rural, cujo crescimento foi de 9,7%.

No caso da Copel, os números de julho e agosto foram fortemente impactados pela pandemia do coronavírus. O consumo voltou à tendência positiva somente em setembro. Os segmentos residencial e rural contribuíram para minimizar os efeitos negativos, mas as quedas de 16,1% e 12,4% nas categorias comercial e industrial levaram a uma redução de 4,8% no consumo de energia no trimestre.

A XP Investimentos classificou a prévia da Copel como ligeiramente negativa, mas destacou que os resultados vieram em linha com as expectativas para o período. Dessa forma, a corretora optou por manter a recomendação de compra da ação, com preço-alvo de R$ 70.

Editora-assistente
Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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