Coreia do Sul realiza primeira prisão ligada ao caso da rede Terra

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A Procuradoria do Distrito Sul de Seul, capital da Coreia do Sul, supostamente prendeu Yu, diretor de operações gerais de Terraform Labs, sendo esta a primeira prisão da investigação contínua sobre o caso da rede Terra.

A Procuradora tomou a decisão, porque acredita que Yu operou robôs (“bots”) para fazer negociações de lavagem com cripto e manipular os preços, informou o jornal local JBTC nesta quinta-feira (6). A autoridade acusou Yu de violar a Lei de Mercado de Capitais do país.

Yu é o sobrenome da pessoa presa pela autoridade sul-coreana; o nome não foi revelado. Na Coreia do Sul, autoridades não revelam com frequência os nomes de pessoas presas.

Caso da rede Terra

A Procuradoria supostamente solicitou um mandado de prisão para Yu, o qual já estava presente na lista de mandados de prisão emitidos em setembro para o fundador da rede Terra, Do Kwon, e seis de seus colegas.

Um mandado de prisão permite que promotores mantenham uma pessoa detida durante julgamento, caso acreditem que a pessoa possa fugir durante o período de julgamento.

Se Yu continuará detido ou não será determinado pelo tribunal, e uma decisão poderá ser tomada inclusive hoje, informou JBTC.

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Se o tribunal aprovar a ordem de prisão de procuradores, Yu continuará detido, mas, caso contrário, ele será parte de uma investigação não custodial, segundo o sistema de tribunais da Coreia do Sul.

Yu era supostamente um assessor-chave do fundador da rede Terra, a qual implodiu em maio, perdendo mais de US$ 40 bilhões em poucos dias.

Nesta manhã, Crypto Times informou que o Ministério das Relações Exteriores da Coreia do Sul ordenou que o fundador da rede Terra devolva o passaporte em 14 dias. Caso Kwon não devolva, ele tem o risco de perder o passaporte e aplicações para reemissão poderão ser rejeitadas.

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