Economia

Coronavírus causará recessão global? Para europeus, sim; para americanos, talvez

17 mar 2020, 14:08 - atualizado em 17 mar 2020, 14:08
Ásia Mercados Coronavírus
Pessimismo no mercado: maioria dos economistas espera pelo pior (Imagem: Reuters/Issei Kato)

Neste momento, os economistas da Europa estão mais pessimistas que seus colegas dos Estados Unidos, sobre a possibilidade de a pandemia de coronavírus causar uma recessão global. É o que mostra uma pesquisa do IGM, grupo de discussões sobre mercados globais vinculado à Universidade de Chicago.

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A sondagem relevou que 82% dos economistas europeus acreditam que a pandemia empurrará o mundo para a recessão, ante 62% dos americanos. Detalhando um pouco mais, 48% do europeus “concordam fortemente” que uma recessão está a caminho, e outros 34% “concordam” com esse cenário.

Entre os economistas americanos, 18% “concordam fortemente”, enquanto 44% “concordam” com a possibilidade de uma queda do PIB mundial.

Porcentagem de economistas europeus e americanos que concordam que o coronavírus causará recessão mundial, de acordo com seu grau de convicção

Gráfico sobre possibilidade de recessão global

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Para os que esperam pelo pior, ele virá, mesmo que a pandemia seja controlada. O motivo é que as próprias medidas para contê-la afetam negativamente a oferta e a demanda de produtos e serviços.

Patrick Honohan, pesquisador do Trinity College de Dublin, observa que “mesmo que a taxa de mortalidade seja baixa, isso significará que a contenção foi efetiva e que ela afetou adversamente a oferta e a demanda agregadas”.

Os resultados da pesquisa foram publicados pela Vox, plataforma de artigos mantida CEPR (Centre for Economic Policy Research), uma rede que reúne 700 pesquisadores na Europa e América do Norte.

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Diretor de Redação do Money Times
Ingressou no Money Times em 2019, tendo atuado como repórter e editor. Formado em Jornalismo pela ECA/USP em 2000, é mestre em Ciência Política pela FLCH/USP e possui MBA em Derivativos e Informações Econômicas pela FIA/BM&F Bovespa. Iniciou na grande imprensa em 2000, como repórter no InvestNews da Gazeta Mercantil. Desde então, escreveu sobre economia, política, negócios e finanças para a Agência Estado, Exame.com, IstoÉ Dinheiro e O Financista, entre outros.
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