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Corretora espanhola chega ao Brasil; “Investidor brasileiro é completamente diferente”, diz gerente de operações

28 abr 2022, 19:37 - atualizado em 28 abr 2022, 19:37
Bit2Me corretora cripto
Para o gerente de operações da Bit2Me no Brasil, o brasileiro quer lucro rápido (Imagem: Twitter/Reprodução)

A Bit2Me, corretora de criptomoedas da Espanha, anunciou que está vindo ao Brasil. A equipe será liderada por Ricardo Da Ros, que assume a posição de Country Manager da exchange no país. A data oficial da entrada será no segundo semestre de 2022.

Quem é o gerente de operações no Brasil?

Da Ros conta com uma equipe de mais de vinte profissionais. À frente do time brasileiro estão os sócios Everton Behenck, Joyce Fernandes, Nelson Leoni e Nicolas Ferrario, além dos diretores André Rossi e Renan Bonfim.

Formado em Ciências da Computação e da Informação pela instituição americana Ohio State University, Da Ros tem mais de 25 anos de experiência no mercado brasileiro, e começou sua carreira nos Estados Unidos.

Segundo seu currículo, dedicou-se a ajudar empresas internacionais a entrarem no Brasil, desenvolvendo aspectos comerciais e de marketing, trabalhando na conquista de clientes e no desenho de estratégias.

Por que o solo brasileiro?

Segundo os fundadores da Bit2Me, Andrei Manuel Costache e Leif Ferreira Ponce, a empresa voltou os olhos para o Brasil por ser um dos países que mais negociam criptomoedas no mundo e “é a grande porta de entrada para outros mercados latino-americanos”.

Conforme dito pelo CFO da Bit2Me, Pablo Casadio, o Brasil é “um país-chave na entrada da Bit2Me na América Latina, pois pelo menos 20 milhões de brasileiros já investem em criptomoedas, o que mostra seu interesse em aprender sobre essa nova tecnologia”.

O foco da Bit2Me no Brasil será criar uma plataforma customizada baseada no diálogo que a empresa estabelecerá com seus clientes desde o seu lançamento, conforme anunciado pela corretora.

“O investidor brasileiro é completamente diferente do espanhol, que tem objetivos de longo prazo, uma mentalidade ideológica em relação à economia digital. Aqui, existe a ideia do enriquecimento rápido. Não queremos volume, queremos participação. Preferimos ter dez engajados a ter 100 clientes” explica o gerente.

Ele diz que o diferencial competitivo da corretora frente às demais já consolidadas no Brasil é a educação: “Reconhecidamente, temos a plataforma mais robusta do setor, além de termos uma equipe de primeira linha e totalmente dedicada a oferecer o melhor serviço.”

O gerente finaliza dizendo que “o nível de maturidade dos produtos e serviços oferecidos pela maioria das empresas no Brasil ainda não pode ser comparado com o nível internacional.”

“Isso é uma grande oportunidade para trazer qualidade e opções que o mercado busca”, finaliza.

E a “Lei Bitcoin”?

Conforme divulgado ao Crypto Times, a empresa conta com um “departamento de compliance, dedicado exclusivamente ao mercado brasileiro e que aplica acuradamente as normas relacionadas à prevenção à lavagem de dinheiro e ao financiamento do terrorismo.”

“Entendemos que a regulação traz mais segurança e transparência ao setor, sendo uma possível ‘consequência’ o crescimento do interesse e atuação de novos consumidores no mercado de criptoativos. A regulação pode trazer clientes que ainda não se sintam confortáveis em entrar nesse mercado justamente pela falta de definição de diretrizes da indústria e das empresas que atuam nela”, diz Da Ros.

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Repórter do Crypto Times
Jornalista formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Repórter do Crypto Times, e autor do livro "2020: O Ano que Não Aconteceu". Escreve sobre criptoativos, tokenização, Web3 e blockchain, além de matérias na editoria de tecnologia, como inteligência artificial, Real Digital e temas semelhantes. Já cobriu eventos como Consensus, LabitConf, Criptorama e Satsconference.
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Jornalista formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Repórter do Crypto Times, e autor do livro "2020: O Ano que Não Aconteceu". Escreve sobre criptoativos, tokenização, Web3 e blockchain, além de matérias na editoria de tecnologia, como inteligência artificial, Real Digital e temas semelhantes. Já cobriu eventos como Consensus, LabitConf, Criptorama e Satsconference.
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