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Corretora INX ultrapassa limite mínimo de IPO e passa a aceitar bitcoin, ether e USDC

10 set 2020, 10:21 - atualizado em 10 set 2020, 10:21
INX convida investidores a “investirem no futuro das finanças”; a corretora deseja permitir a listagem e a negociação de security tokens e criptomoedas regulamentadas para investidores institucionais e do varejo (Imagem: Crypto Times)

A corretora de criptoativos INX que, recentemente, lançou sua oferta pública inicial (IPO) de security tokens, atingiu o limite mínimo de US$ 7,5 milhões imposto pela Comissão de Valores Mobiliários dos EUA (SEC).

Security tokens são ativos (tokens) considerados como valores mobiliários, que dão, por exemplo, direitos de uma instituição ou empresa a seus detentores.

A reguladora queria que a INX arrecadasse os primeiros US$ 7,5 milhões de sua IPO de US$ 117 milhões em dólares, e não em cripto.

Agora que o requisito mínimo foi atingido, INX começará a aceitar as criptomoedas bitcoin (BTC) e ether (ETH), bem como a stablecoin USD Coin (USDC) a partir da próxima segunda-feira (14).

Isso significa que investidores poderão adquirir tokens da INX com essas moedas. INX estabeleceu o preço de oferta de US$ 0,90 por token com um investimento mínimo de US$ 1 mil.

A oferta está disponível nos seguintes estados americanos: Califórnia, Colorado, Connecticut, Geórgia, Havaí, Illinois, Louisiana, Michigan, Minnesota, Nova York, Texas, Washington, Wisconsin e Wyoming.

INX afirmou que mais de três mil investidores qualificados e de varejo se registraram para a oferta de tokens INX durante seus três primeiros dias, em que 9% dos registrados investiram quantias que ultrapassavam US$ 50 mil.

Esses números não estão inclusos nos US$ 7,5 milhões arrecadados, disse um porta-voz ao The Block.

A INX deseja usar os lucros da IPO para continuar o desenvolvimento da INX Trading Solutions, uma corretora regulamentada para criptoativos, security tokens e derivativos.

Fundada em 2017 em Gibraltar, a empresa havia divulgado seus planos de lançar uma IPO em 2018 e enviou uma proposta à SEC em agosto de 2019. A empresa é comandada por Alan Silbert, irmão de Barry Silbert, fundador do Digital Currency Group (DCG).

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