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Cosan (CSAN3) confirma acordo com BTG e Perfin para viabilizar oferta de R$ 10 bilhões

24 out 2025, 10:03 - atualizado em 24 out 2025, 10:04
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Cosan anuncia oferta de ações de R$ 10 bilhões para fortalecer capital, reduzir dívida e atrair investidores estratégicos. (Imagem: Divulgação / Canva // Montagem: Bruna Martins)

A Cosan (CSAN3) confirmou, na quinta-feira (23), que firmou um acordo de investimentos para viabilizar uma oferta de ações que deverá captar R$ 10 bilhões.

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Conforme antecipou o Broadcast, Aguassanta Investimentos e Queluz Holdings Limited, controladas por Rubens Ometto Silveira Mello, presidente e acionista controlador da Cosan, fecharam acordo com o BTG Pactual e o Perfin Infra, comprometendo-se a adquirir um total de R$ 7,25 bilhões em ações no âmbito da oferta primária da companhia, ao preço de R$ 5,00 por ação.

A empresa informa que esta primeira oferta pública representa a etapa inicial de uma estratégia de captação de recursos, com o objetivo de fortalecer a estrutura de capital por meio da renegociação e do pagamento de obrigações financeiras, reduzindo a alavancagem e recompondo a flexibilidade financeira.

Segundo a Cosan, os investidores Âncora não participarão do Procedimento de Bookbuilding e, portanto, não integrarão o processo de determinação do preço por ação.

Inicialmente, serão emitidas 1,45 bilhão de ações, número que pode ser ampliado em até 25%, ou seja, até 362 milhões de ações ordinárias, conforme a demanda. Não haverá oferta de recibos de ações negociados nos Estados Unidos (ADRs), e as ações estarão sujeitas a restrições para depósito nesse tipo de instrumento.

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O road show começa nesta sexta-feira (24), assim como o Procedimento de Bookbuilding. A fixação do preço por ação ocorrerá em 3 de novembro, com início das negociações dos papéis objeto da oferta previsto para 5 de novembro.

O processo será coordenado pelo BTG Pactual Investment Banking, Bradesco BBI, Santander e Itaú BBA, em regime de garantia firme de liquidação, e será destinado ao público investidor em geral, abrangendo tanto investidores institucionais quanto não institucionais.

Também foi aprovado o aumento do limite de capital autorizado previsto no Estatuto Social, com a fixação de um novo montante global de até 8 bilhões de ações, suficiente para suportar a emissão de papéis na oferta.

Os investidores não poderão, pelo prazo de dois anos contados da data de liquidação, oferecer, vender, alugar, contratar a venda, dar em garantia ou ceder de qualquer forma, 50% do total das ações que cada um subscrever no âmbito da oferta (lock-up).

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Processo privado

Em fato relevante enviado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM), a companhia destacou que foi ativamente procurada por interessados em potenciais investimentos e conduziu um processo privado de sondagem de investidores, com o objetivo de estruturar uma captação primária suficiente para promover desalavancagem relevante da estrutura de capital.

A Cosan afirmou que a meta é também destravar valor para os acionistas, por meio da recomposição da flexibilidade financeira e do aumento da liquidez das ações; formar uma base de investidores estratégicos que contribua para o alinhamento e fortalecimento da governança corporativa e para a execução da estratégia de longo prazo da companhia; e estimular o comprometimento de longo prazo dos investidores, inclusive mediante lock-up mínimo em parcela relevante do investimento, no contexto de um acordo de acionistas a ser celebrado com as holdings Aguassanta.

“Nesse contexto, após processo competitivo e criterioso de avaliação e negociação com potenciais investidores institucionais e estratégicos, a companhia, em conjunto com as holdings Aguassanta, estruturou o plano de distribuição de forma a viabilizar a realização da primeira oferta pública, que permitirá a entrada de investidores de perfil de longo prazo e capacidade financeira reconhecida, condição essencial para viabilizar o lançamento da oferta e conferir credibilidade e estabilidade à operação”, afirmou a empresa.

Segundo a Cosan, o lock-up geral da oferta, bem como o lock-up dos investidores Âncora associados à primeira oferta pública, reforça o compromisso de longo prazo dos participantes, sem restringir a entrada de outros veículos institucionais, preservando o equilíbrio entre estabilidade acionária e liquidez de mercado.

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A Agência Estado é uma agência de notícias brasileira, pertencente ao Grupo Estado, responsável pelo jornal O Estado de S. Paulo (Estadão). Fundada há mais de 50 anos, é pioneira na distribuição de conteúdo e dados em tempo real no Brasil, focando em informações especializadas sobre economia e finanças.
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