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Cosan (CSAN3) reverte lucro e tem prejuízo líquido de R$ 1,1 bilhão no terceiro trimestre

14 nov 2025, 19:13 - atualizado em 14 nov 2025, 19:13
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(Imagem: Cosan/Divulgação)

A Cosan (CSAN3) registrou um prejuízo líquido de R$ 1,1 bilhão no terceiro trimestre de 2025, revertendo o número positivo de R$ 293 milhões do mesmo período do ano passado.

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Segundo a comapnhia, o recuo do resultado se deu, em grande parte, pela menor contribuição da equivalência patrimonial no balanço. A holding apresentou, no período, uma equivalência patrimonial negativa de R$ 482 milhões.

“A redução de R$ 1,4 bilhão, quando comparado com o mesmo período de 2024, é explicada principalmente, pela menor contribuição do segmento EAB (etanol, açúcar e bioenergia) na Raízen, devido a redução dos volumes vendidos, além do efeito do impairment dos ativos que foram reclassificados para disponíveis para venda na empresa”, diz o documento, publicado na noite desta sexta-feira (14).

A Cosan também cita o impacto nesta frente da saída da participação acionária da Vale (VALE3).

A holding viu suas despesas gerais e administrativas (G&A, na sigla em inglês), caírem de R$ 128 milhões para R$ 67 milhões. A companhia explica que a queda é associada aos menores custos com o programa de remuneração de incentivo de longo prazo, que acompanhou a queda da ação.

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O resultado financeiro da Cosan também se deteriorou na base anual. Ele foi negativo em R$ 858 milhões, acima dos R$ 521 milhões do terceiro trimestre de 2024 — alta explicada, de acordo com a companhia, pela alta dos juros.

A empresa fechou o terceiro trimestre com uma dívida líquida de R$ 18,1 bilhões, número menor do que os R$ 21,7 bi do 3T24. A alavancagem da Cosan, do outro lado, aumentou, por conta do recuo do Ebitda das suas controladas. De 2,5x no ano passado, ela fechou setembro em 3,7x.

A Raízen foi o maior peso no desempenho consolidado da companhia. A sucroalcooleira viu seu Ebitda cair 14% no ano, para R$ 3,3 bilhões. “É um reflexo da menor diluição de custos e da redução nos volumes comercializados em comparação ao ano anterior, além do desempenho conjunturalmente mais fraco da Distribuição de Combustíveis na Argentina”, diz a controladora.

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Jornalista formado pela Unesp, tem passagens pelo InfoMoney, CNN Brasil e Veja.
vitor.azevedo@moneytimes.com.br
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