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Cosan não vê impacto relevante de coronavírus nas vendas de açúcar da Raízen

17 abr 2020, 11:57 - atualizado em 26 jun 2020, 0:44
Raízen Energia
As vendas da Raízen  foram efetuadas antes da pandemia se alastrar no Brasil, segundo o grupo Cosan (Imagem: Site da Raízen)

As vendas de açúcar da Raízen na safra 2020/21 não sofreram impactos relevantes da crise do coronavírus, uma vez que foram feitas antes de a epidemia se alastrar, disse nesta sexta-feira a Cosan (CSAN3), sócia com a Shell na joint venture que é a maior produtora global.

“No açúcar, as vendas já haviam sido contratadas para a safra 2020/21 que acaba de iniciar, não tendo apresentando impactos relevantes na sua programação de comercialização”, afirmou o grupo em nota ao mercado.

Já no etanol, a companhia viu uma redução nas vendas, em linha com a menor demanda por combustíveis, pontuou a Cosan.

A companhia apresentou um levantamento dos impactos do coronavírus desde o início das medidas de isolamento social, há aproximadamente quatro semanas, em comparação com o mesmo período do ano anterior.

As vendas da Raízen Combustíveis no ciclo otto (gasolina e etanol) chegaram a cair 50%, enquanto no diesel a retração foi de 25%, afirmou a Cosan.

“Já no segmento de aviação, a demanda segue impactada pela redução das malhas operadas por seus principais clientes, chegando a cair até 80%.”

Agricultura Máquinas Veículos Cana-de-Açúcar
As vendas da Raízen Combustíveis no ciclo otto (gasolina e etanol) chegaram a cair 50%, enquanto no diesel a retração foi de 25% (Imagem: Reuters/Paulo Whitaker)

Outra empresa do grupo Cosan, a Comgás já observou uma redução na demanda por gás natural no segmento industrial de até 40%, concentrada em alguns setores da indústria que suspenderam ou reduziram suas atividades.

No segmento comercial, a demanda por gás vem apresentando retração de até 60%, enquanto no segmento residencial observa-se expansão da demanda em cerca de 10% em função da restrição da circulação dos indivíduos.

No caso da Moove, a empresa viu uma redução média da demanda por lubrificantes de cerca de 50% nas últimas semanas, no Brasil e nos demais países de atuação.

“Cabe reiterar que se tratam de indicativos preliminares, que tem apresentado evolução diária, à medida que o cenário de isolamento se altera, estando ainda sujeitos a alterações em função da evolução da pandemia nas próximas semanas.

A Cosan ressaltou ainda que tem adotado cautela em suas ações e tomado as medidas necessárias para garantir a preservação da saúde, integridade e segurança de seus colaboradores, garantindo a continuidade de suas operações essenciais.

(Atualizada às 11h57 – Horário de Brasília)

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