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Cosan vai resolver uma série de complexidades e preocupações com nova estrutura societária, diz UBS

15 jul 2020, 11:57 - atualizado em 15 jul 2020, 11:57
Cosan
Levando em consideração o grande potencial de crescimento futuro e as oportunidades diversificadas nos mercados de gás natural, refinaria, saneamento e gasodutos, o UBS manteve recomendação de compra para o papel (Imagem: Facebook/Cosan)

A proposta de uma nova estrutura corporativa pode resolver uma série de complexidades e preocupações da Cosan (CSAN3), avaliou o UBS. Segundo os analistas Luiz Carvalho e Gabriel Barra, em relatório enviado aos clientes, a reorganização permitirá que a companhia continue sendo um alocador de capital inteligente.

“Com os valores atuais das companhias envolvidas (Cosan Limited, Rumo (RAIL3) e Cosan), acreditamos que existe um pequeno risco para a ação. No entanto, dependendo do valuation da companhia no processo de reestruturação, o risco pode se transformar em potencial de valorização”, afirmaram Carvalho e Barra.

A companhia anunciou no início do mês a intenção de simplificar sua estrutura societária numa única holding, na qual os acionistas da Cosan Limited e Cosan Log se tornariam acionistas da Cosan. Além da reorganização, a empresa informou no mesmo dia que estava preparando a listagem em Bolsa das subsidiárias Moove, Raízen e Compass.

Levando em consideração o grande potencial de crescimento futuro e as oportunidades diversificadas nos mercados de gás natural, refinaria, saneamento e gasodutos, o UBS manteve sua recomendação de compra para o papel, com preço-alvo em 12 meses de R$ 79.

Os analistas também sustentaram a perspectiva de que a realização de algumas ofertas públicas iniciais (IPOs) das companhias não listadas da Cosan poderiam levantar R$ 12 bilhões, recursos que serviriam para financiar o crescimento dos negócios e desalavancar o balanço.

Editora-assistente
Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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