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CPFL agrada analistas com bom balanço e anúncio de dividendos

26 mar 2021, 18:07 - atualizado em 26 mar 2021, 18:07
CPFL Energia
A CPFL teve alta de 15,5% no lucro líquido do quarto trimestre de 2020 ante o mesmo período de 2019, para R$ 989 milhões (Imagem: YouTube/grupocpflenergia)

A CPFL Energia (CPFE3) reportou resultados que agradaram a equipe de análise do Safra, tendo apresentado números em linha com as expectativas.

A companhia teve alta de 15,5% no lucro líquido do quarto trimestre de 2020 ante o mesmo período de 2019, para R$ 989 milhões. O resultado foi beneficiado pelos efeitos de um acordo entre empresas de energia e o governo sobre o chamado risco hidrológico na operação de usinas.

O Ebitda, que representa o lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização, totalizou R$ 1,9 bilhão, crescimento de 10,4% na comparação ano a ano.

A receita operacional líquida veio 15,6% maior e atingiu R$ 9,2 bilhões.

O volume de vendas de energia avançou 1,8% no trimestre, puxado pelos clientes residenciais, que apresentaram aumento de 5,5%. Ainda assim, a venda de energia recuou 3,1% no ano por conta das quedas no segmento da indústria e do comércio (-5,6% e -10,1%, respectivamente).

Dividendos

A CPFL propôs o pagamento de R$ 1,7 bilhão, ou R$ 1,50 a ação, em dividendos. A companhia informou que decidiu “de maneira preventiva” por uma distribuição de dividendos referentes a 2020 equivalente a 50% dos lucros.

Para o Safra, a CPFL anunciou um bom valor de distribuição aos acionistas. A instituição disse que essa é uma das possibilidades de médio prazo para a empresa, que pode entregar um dividend yield (rendimento do dividendo) médio de 9% em 2021-2022. O crescimento via M&As (fusões e aquisições) seria outro caminho possível.

Além disso, a redução de custos da integração dos ativos renováveis faz o Safra acreditar que a CPFL trará bons retornos. O banco vê um TIR (taxa interna de rentabilidade) de 9,7% para a empresa.

O Safra seguiu com recomendação de outperform (desempenho esperado acima da média do mercado) e preço-alvo de R$ 41,20 para o papéis da companhia.

Editora-assistente
Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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